O seu livro Woman in the Nineteenth Century é considerado o primeiro trabalho literário feminista nos Estados Unidos.
Biografia
Nascida em Cambridge, Massachusetts, foi-lhe fornecida uma educação prematura e substancial pelo seu pai, Timothy Fuller. Teve mais tarde uma educação mais formal e tornou-se professora antes de, em 1839, começar a ver o que ela chamava de "conversas": debates entre mulheres com o objetivo de compensar a sua falta de acesso ao ensino superior. Tornou-se a primeira editora do jornal transcendentalista The Dial em 1840, antes de se juntar a equipa do New York Tribune debaixo do controlo de Horace Greeley em 1844. Nos seus 30, Fuller havia ganhado a reputação de pessoa mais culta de Nova Inglaterra, tanto homem como mulher, e foi a primeira mulher autorizada a utilizar a biblioteca de Harvard. O seu trabalho seminal, Woman in the Nineteenth Century, foi publicado em 1845. Um ano depois, foi enviada à Europa pelo Tribune como a sua primeira correspondente do sexo feminino. Cedo se começou a envolver com a Revolução Italiana e aliou-se com Giuseppe Mazzini. Teve uma relação com Giovanni Ossoli, da qual teve uma criança. Todos os três membros da família morreram num naufrágio perto de Fire Island, Nova Iorque, ao viajarem para Nova Iorque em 1850. O corpo de Fuller jamais foi recuperado.
↑Nelson, Randy F. (1981). The Almanac of American Letters (em inglês). Los Altos: William Kaufmann, Inc. p. 42. ISBN0-86576-008-X
Bibliografia
Blanchard, Paula. Margaret Fuller: From Transcendentalism to Revolution. Reading, Massachusetts: Addison-Wesley Publishing Company, 1987. ISBN 0-201-10458-X
Brooks, Van Wyck. The Flowering of New England. New York: E. P. Dutton and Company, Inc., 1952.
Cheever, Susan. American Bloomsbury: Louisa May Alcott, Ralph Waldo Emerson, Margaret Fuller, Nathaniel Hawthorne, and Henry David Thoreau; Their Lives, Their Loves, Their Work. Detroit: Thorndike Press, 2006. ISBN 0-7862-9521-X