Maníaco do Cassino
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Nome
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Paulo Sérgio Guimarães da Silva
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Pseudônimo(s)
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Maníaco do Cassino
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Nacionalidade(s)
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brasileiro
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Apelido(s)
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Titica
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Ocupação
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Pescador
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Crime(s)
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Homicídios, tentativa de homicídio, estupro, roubos e tentativas de roubos
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Pena
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184 anos e 10 meses
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Situação
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Preso
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Assassinatos
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Período em atividade
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Dezembro de 1998 – Março de 1999
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Vítimas fatais
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7
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Feridos
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1
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O Maníaco do Cassino, apelido de Paulo Sérgio Guimarães da Silva, também conhecido como Titica, é um assassino em série brasileiro. Durante a temporada de verão de 1998 a 1999, assassinou cinco pessoas na Praia do Cassino em Rio Grande e duas na Praia do Totó em Pelotas [1], localizadas no litoral do Rio Grande do Sul. Por conta de seus crimes, incluindo ainda estupro e roubos, foi condenado a mais de 180 anos de prisão, sendo um dos presos com maiores condenações no Rio Grande do Sul. Atualmente, encontra-se cumprindo pena na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC).
Biografia
Paulo Sérgio trabalhava como pescador. Foi preso e condenado por tentativa de homicídio, vestindo-se de "Rambo" na prisão.[2] No final de novembro de 1998, após nove anos, deixou a Penitenciária Estadual de Rio Grande (PERG).[3]
Maníaco do Cassino
Muito embora Paulo Sérgio já tivesse um histórico criminal, foram os assassinatos que cometeu entre dezembro de 1998 e março de 1999 que o levaram a ser conhecido como "Maníaco do Cassino". Naqueles meses, durante a época de veraneio, atacou casais que namoravam dentro de seus carros, na beira da Praia do Cassino, localizada na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.[4][3]
Os primeiros homicídios ocorreram em dezembro, quando Paulo Sérgio matou o casal Felipe Santos, de 19 anos, e Bárbara da Silva, de 22 anos. Os corpos de ambos, assassinados a tiros, foram encontrados em 12 de dezembro ao lado do carro estacionado à beira mar. Em março de 1999, matou o casal Anamaria Soares, de 31 anos, e Márcio Olinto, de 30 anos, que foram encontrados em 10 de março na Praia do Totó, em Pelotas.[1]
Também em março de 1999, Paulo Sérgio atacou Petrick de Almeida, de 18 anos, e Brenda Graebin, de 14 anos, na Praia do Cassino. Petrick morreu no local, enquanto Brenda, que foi a única sobrevivente do assassino em série, ficou tetraplégica.[1] Brenda afirmou que foi estuprada e que só sobreviveu por fingir estar morta.[5] Poucos dias depois, na madrugada de 26 de março, Paulo Sérgio matou o casal Silvio Ibias, de 36 anos, e Adriana Simões, de 28 anos.[1]
Após cometer os assassinatos, Paulo Sérgio relatou que aguardava a chegada da polícia e dos moradores para tomar conhecimento do que falariam.[6]
Prisão e condenação
No decorrer das investigações, treze pessoas foram presas.[1] Em maio de 1999, Paulo Sérgio confessou os assassinatos das sete pessoas, bem como uma tentativa de homicídio e diversos assaltos nas cidades de Rio Grande e Pelotas.[3] Paulo Sérgio afirmou que se inspirou no Maníaco do Parque[7] e que seu objetivo era superá-lo no número de mortos.[5] De acordo com o Diário do Grande ABC, era "o maior serial killer da história policial gaúcha" quando foi preso.[8]
Em fevereiro de 2002, Paulo Sérgio foi condenado a 171 anos, quatro meses e 20 dias de prisão pelo cometimento de catorze crimes, sendo sete homicídios, uma tentativa de assassinato, três roubos, duas tentativas de roubo e um estupro. O julgamento durou dois dias e os jurados foram unânimes em condená-lo.[4] A pena foi mais tarde aumentada para 184 anos e 10 meses de prisão.[9]
Em 2007, Paulo Sérgio solicitou sua transferência da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC), onde se encontrava preso desde antes de sua condenação, para a Penitenciária Estadual de Rio Grande (PERG). O juízo, entretanto, indeferiu a solicitação, julgando que a transferência para a cidade onde os crimes foram cometidos poderia gerar uma "convulsão social."[6][10]
Conforme levantamento realizado pelo jornal Pioneiro em 2018, Paulo Sérgio era o preso que cumpria a oitava maior pena no Rio Grande do Sul.[7]
Ver também
Referências
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Casos notórios | Décadas de 1900 e 1910 | |
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Décadas de 1920 e 1930 | |
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Décadas de 1940 e 1950 | |
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Década de 1960 | |
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Década de 1970 | |
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Década de 1980 | |
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Décadas de 1990 e 2000 | |
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Criminosos notórios | |
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Vítimas notórias | |
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