Mário Raínho

Mário Raínho
Nascimento 1951 (74 anos)
Cidadania Portugal
Ocupação poeta, escritor, cancionista, roteirista
Distinções

Mário Rainho (1951) é um poeta, autor, guionista e encenador português.

Biografia

Mário Raínho nasceu em 1951. [1]

Fez os seus estudos nas Ordens Religiosas: Dominicanos, Franciscanos e Jesuítas. Em 1966 começou a cantar e em 1970 gravou para várias editoras. [1]

Profissionalmente destaca-se com os poemas que escreveu para fados e canções; a estreia como autor teatral no Teatro Villaret, com a revistaOra Bate, Bate Manso”; como co-autor com Henrique Santana, Eduardo Damas e Carlos Ivo da revista “Quem Tem ECU Tem Medo”, no Teatro Maria Vitória; autor, com Francisco Nicholson, Nuno Nazareth Fernandes, Gonçalves Preto e Marcelino Mota, da revista “Lisboa Meu Amor” no Teatro ABC, bem como a revistaMamã Eu Quero”. Voltando ao Teatro Maria Vitória, foi autor e chefe de parceria das seguintes revistas: “Ora Bolas Pró Parque”, “Aqui Há Muitos, Gatos”, “Ó Trolaré, Ó Troilará” e “Tem a Palavra a Revista”.

A partir de 2000 foi co-autor, chefe de parceria e encenador das revistas: “2001, Odisseia no Parque”, autor único, “Lisboa Regressa ao Parque”, “Vá P’ra Fora ou Vai Dentro”, “Arre Potter que É Demais!” e “A Revista É Linda!”. Em 2010 foi co-autor com Francisco Nicholson da Revista "Vai de em@il a Pior". Regressa ao Parque Mayer em 2012, onde encenou, dirigiu e escreveu a revista: "Humor com Humor se Paga", em 2013 "Lisboa Amor Perfeito" no mesmo teatro, seguiu-se a revista que estreou em Outubro de 2014: "Tudo isto é FaRdo". No que toca à televisão, foi co-autor dos programas: “Quem Casa Quer Casa!”, “Ora Bolas Marina”, “Marina Dona Revista” e “Bora lá Marina”. [2]

Escreveu ainda, em parceria com Filipe La Féria, para a RTP, o programa televisivoCabaret”.

Senhor de um enorme talento, as grandes revistas do Parque Mayer dos ultimos anos, foram da sua autoria.

Como poeta, Mário Rainho é cantado por nomes do fado e da música ligeira como Ada de Castro, Alice Pires, Ana Moura, Anita Guerreiro, António Zambujo, Beto, Carlos Zel, Cidália Moreira, Fernando Maurício, Filipa Cardoso, Joana Amendoeira, Jorge Fernando, José Manuel Barreto,Lenita Gentil, Mafalda Arnauth, Marco Oliveira, Maria Armanda, Maria da Fé,Maria da Nazaré,Mariza, Raquel Tavares,Ricardo Ribeiro, Rodrigo, Vasco Rafael, entre muitos outros.

Prémios e reconhecimento

Foi distinguido com os prémios: [2]

Escreveu a letra da canção De quando em vez, musicada por João Maria dos Anjos e gravada por Ana Moura, uma das 150 canções, que constam na antologia, As Palavras das Canções, organizada por João Calixto, editada com o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores. [6][7][8]

Referências

  1. a b c «Mário Rainho». Museu do Fado. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  2. a b Lusa (29 de outubro de 2009). «Fadistas homenageiam o poeta Mário Raínho». PÚBLICO. Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  3. «Prémios Amália – Fundação Amália Rodrigues». Consultado em 18 de dezembro de 2024 
  4. «Sessão de Homenagem». Museu do Fado. Consultado em 1 de janeiro de 2025 
  5. «Câmara distingue Personalidades do Fado». Municipio de Lisboa. 28 de novembro de 2012. Consultado em 1 de janeiro de 2025 
  6. «Antologia "AS PALAVRAS DAS CANÇÕES", em fase de distribuição, homenageia dezenas de autores -». https://www.spautores.pt/. Consultado em 7 de novembro de 2024 
  7. Team, ReB (17 de abril de 2024). «As Palavras das Canções: novo livro reúne 150 letras que marcam a história da música portuguesa». Rimas e Batidas. Consultado em 7 de novembro de 2024 
  8. Calixto, João (2024). Antologia: As palavras das canções. Lisboa: Guerra e Paz, Sociedade Portuguesa de Autores. pp. 250–251. ISBN 978-989-702-970-7 
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