Em 4 a.C., Nônio Asprenas serviu como tribuno militar na Síria sob o comando de Varo[3]. Em 9, Asprenas, já um consular, estava servindo como legado na Germânia novamente sob o comando de Varo. Quando ele e suas legiões foram destruídas na Batalha da Floresta de Teutoburgo, Asprenas estava comando das duas legiões estacionadas em Mogoncíaco[4]. Ao saber do desastre, Asprenas marchou com pelo Reno abaixo para proteger os acampamentos de inverno de Varo e conseguiu resgatar uns poucos sobreviventes da batalha. Porém, ele foi depois acusado de se apropriar das posses dos oficiais mortos no desastre[5].
A acusação, porém, não prejudicou sua carreira e, entre 14 e 15, Asprenas foi procônsul da África[6]. O historiador Tácito conta que, durante seu mandato, Asprenas enviou soldados para assassinar Semprônio Graco, um dos acusados de seduzir Júlia, a Velha, a filha de Augusto, por ordem de Tibério[7]. Em 20, Asprenas questionou no Senado a ausência de Cláudio numa votação oficial de agradecimento pelo comprometimento da família imperial na busca de justiça no caso da recente morte de Germânico[8].