Luís Anselmo da Fonseca (Salvador, 1842 — Salvador, 1929) foi um médico, professor, escritor e abolicionista brasileiro, imortal fundador da cadeira número 8 da Academia de Letras da Bahia e patrono da cadeira 32 da Academia de Medicina da Bahia[1][2][3][4][5]
Biografia
Filho de Paulo Joaquim da Fonseca e Maria Messias da Purificação formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1875[3] e depois ocupou na mesma Faculdade os cargos de concorrente à Seção de Ciências Acessórias (1877 – 1880), preparador interino de Física (1882-1883).[5]
Professor Adjunto, por concurso, da cadeira de Higiene e História da Medicina (1883) e Lente de Física Médica (1891-1901).[5]
Foi diretor do Hospital Couto Maia (antigo hospital da Febre Amarela) (1880 a 1884), membro do conselho sanitário do estado e vereador do município de Salvador (1881 a 1884).[5]
Além de médico, foi abolicionista.[2] Negro, expôs suas principais ideias em "A escravidão, o clero e o abolicionismo", publicação de 1887.[1][4]
Luís Anselmo morreu em Salvador em 1929[1] e em sua homenagem foi dado o nome de Luís Anselmo a um bairro da capital baiana.[5]
Referências