Teve foral dado em Côja pelo bispo de Coimbra em 6 de Fevereiro de 1347 e também D. Manuel I lhe conferiu igualmente foral dado em Lisboa a 12 de Setembro de 1514. A antiga freguesia de São Pedro de Lourosa foi vigairaria e comenda da Ordem de Cristo. Fez parte do concelho de Avô, até à extinção deste pelo decreto de 24 de Outubro de 1855. Em 1755 estava integrada na comarca da Guarda, em 1839 na de Seia, em 1852 na de Midões, em 1878 na comarca e julgado de Tábua e no concelho de Oliveira do Hospital, ficando em 1885 na comarca e concelho de Oliveira do Hospital.[3]
Esta povoação encontra-se a sul do alto monte de Santa Cruz. É célebre sobretudo pela Igreja Matriz de Lourosa, que remonta à época da primeira reconquista cristã (912), embora na sua construção tenham sido aproveitados materiais visigóticos e romanos, possuindo mesmo uma ara dedicada a Júpiter, o que comprova a persistência de antigos cultos.
Lourosa foi doada à Sé de Coimbra em 1119 pela rainha D. Teresa e coutada por D. Afonso Henriques em 1132, por 70 morabitinos e uma boa mula. Teve foral dado em Côja pelo bispo de Coimbra em 1347. O foral manuelino é de 1514.
Capelas do Espírito Santo, de Santo António, de Santa Apolónia, de Nossa Senhora da Esperança, de Nossa Senhora das Necessidades, de Santa Luzia e de S. Nicolau