A Lista negra do PT, como ficou popularmente conhecida, se refere a um polêmico artigo escrito pelo então vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Alberto Cantalice, intitulado "A desmoralização dos pitbulls da grande mídia",[1] contra os críticos dos governos do partido.[2]
Durante a campanha eleitoral, surgiram alegações de que algumas empresas estavam sendo favorecidas em contratos com o governo em troca de doações ilegais para a campanha do PT. Essas alegações foram reveladas em uma série de investigações relacionadas à Operação Lava Jato, que expôs um grande esquema de corrupção envolvendo a Petrobras e outras empresas estatais.[5]
Em meio a essas alegações de corrupção, começou a circular uma suposta "lista negra" de empresas que supostamente haviam sido beneficiadas pelo governo do PT em troca de apoio financeiro para a campanha eleitoral de 2014.[4]
A divulgação da "lista negra" gerou controvérsias e debates durante a campanha eleitoral, com opositores do PT usando-a para alegar corrupção e falta de transparência no governo. O PT negou qualquer irregularidade e alegou que as alegações eram politicamente motivadas.
No final das eleições de 2014, Dilma Rousseff foi reeleita, mas o escândalo de corrupção continuou a crescer nos anos seguintes, levando a investigações e prisões de importantes figuras políticas e empresariais no Brasil. A Operação Lava Jato teve um impacto significativo na política brasileira e na percepção da corrupção no país.[6]
Reações
Marcelo Madureira reagiu ao fato em vídeo publicado em seu canal no YouTube, afirmando que ele não é contra os pobres, como o partido acusou, mas que é contra o PT.[3]
Reinaldo Azevedo publicou um artigo em seu blogue no site da revista Veja dizendo que processaria os responsáveis por este fato e que isso seria um caso para a Polícia Federal investigar.[7]
Danilo Gentili, por sua vez, reagiu ao ocorrido em um post publicado em sua conta no Facebook, incluindo também links para as declarações de Madureira e Azevedo sobre o assunto.[3]