Segue-se uma lista de operações militares e batalhas ocorridas no período da Guerra do Ultramar.
Total de efectivos: ~1150 homens
Total de Efectivos: +8000 militares
O Sr. General, Comandante das Forças Portuguesas dirigiu-se a estas identificando a operação como: ”…a mais importante de todas quantas, até hoje, se realizaram em Moçambique. Importante, quanto ao potencial de combate empregado e importante quanto ao objectivo a atingir.” Zona de actuação: Moçambique, Planalto de Mueda Período: 1 de Maio de 1970 e 6 de Agosto de 1970 Objectivos da Operação: - Destroçar o inimigo que, armado, pretende dominar a região; - Libertar as populações escravizadas; - Restabelecer a ordem e a Paz.
Composição das Forças Portuguesas: - 7 Comandos Operacionais; - 7 Companhias de Caçadores; - 4 Companhias de Artilharia; - 3 Companhias de Cavalaria; - 2 Destacamentos de Fuzileiros; - 5 Companhias de Comandos; - 4 Companhias de Pára-quedistas; - 3 Grupos Especiais; - 2 Esquadrões de reconhecimentos; - 1 Companhia de Morteiros médios; - 3 Baterias de Artilharia de Campanha; - 2 Companhias de Engenharia. A Força Aérea colaborou na Operação com ataques ao solo e bombardeamentos (que também ocorreram no decorrer da Operação) no exterior do núcleo central para confundir o inimigo e ainda efectuou missões de: - Reconhecimento aéreo; - Ligação e controlo; - Transporte táctico; - Apoio de fogo; - Evacuação e reabastecimentos. As transmissões foram asseguradas por: - Centro de mensagens junto do COFI; - Centro de cripto; - Central de Rádio; - Redes de comando em HF; - Redes de VHF; - Rede VHF de emergência; - Rede de ligação para apoio aéreo; - Destacamento avançado de manutenção e reabastecimento.
As acções preparatórias da Operação “Nó Górdio” foram executadas durante os meses de Maio e Junho de 1970. Durante a preparação e no decorrer da operação morreram do lado Português 42 pessoas (4 Civis, 1 Capitão, 1 Alferes, 1 Furriel Miliciano, 7 1.ºs Cabos e 28 Soldados) e registaram-se 35 feridos com gravidade. Foram identificadas as seguintes baixas nas forças oponentes, 104 Mortos e 20 Feridos confirmados. As Forças Portuguesas efectuaram cerca de 100 prisões. Foram destruídas 16 viaturas Portuguesas, sendo que 4 eram blindadas. Do material apreendido às forças oponentes, destacam-se 82 granadas de morteiro e diversas minas anti-carro e anti-pessoal. Foram destruídas cerca 10.000 palhotas que constituíam o interior do núcleo central. Apreenderam-se diversos documentos de importância político/militar dos quais se destaca um “processo de averiguações das causas da morte de Mondlane e um projecto para assassinar Lázaro Kavandame. Curiosidade: Alguns aspectos da operação “Nó Górdio” foram acompanhados por uma equipa de televisão alemã. O Chefe dessa equipa entregou ao Comandante do COFI um relógio para entregar ao Militar indígena que mais se destacasse na operação. Foram identificados 26 militares com essas características, mas por ser impossível determinar qual se tinha destacado, o relógio não foi entregue a nenhum soldado, mas sim no Quartel-general da Região Militar de Moçambique. A sua entrega ao militar que mais se destacou, ficou a aguardar uma identificação mais precisa.
Este texto elaborado por Júlio Santos em Jan2008, em memória de todos os que morreram e em homenagem aos que combateram. Por razões de confidencialidade não faz referência à forma “como” decorreu a Operação. Bibliografia: Relatório da “Operação Nó Górdio”
Desmantelar acampamentos da Frelimo de apoio às bases do planalto dos macondes e sul do rio Messalo; cortar vias de infiltração vindas das bases Nachingwea e Mtwara na Tanzânia.
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