A tradição reza que a defesa da fortaleza foi conferida a um monge guerreiro de nome João, que outrora encontrara um recém-nascido abandonado no mato, tendo-lhe batizado de Garcia.[1][2]
Quando chegou à idade adulta, Garcia tornara-se num renegado, um cristão que se tinha convertido ao Islão.[1][2][3] Logo disto, impôs um cerco a Montemor com uma hoste moura. Com o passar do tempo a situação tornou-se desesperante para os sitiados, tendo a água e a comida começado a esgotar.[1][2]
Já sem esperanças de vencer, no que lhes restava ainda de fôlego, os cristãos resolveram fazer um último grande ataque.[1][2] Para poupar as mulheres, as crianças e os velhos de serem feitos escravos e abusados, decidiram degolá-los.[1][2][4] Feito o sacrifício, saíram os cavaleiros para o que achavam ser a última surtida mas, para surpresa de todos, conseguiram derrotar os muçulmanos e libertar a cidade.[1][2]
Depois da vitória regressaram destroçados para chorar a morte dos seus achegados mas teriam uma grande supresa: todos os degolados tinham ressuscitado.[1][2][4]