(Lei nº 105, de 12 de maio de 1840) Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834
(Lei nº 105, de 12 de maio de 1840) Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834
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Propósito
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Alterações e adições ao Ato Adicional de 1834 à Constituição de 1824.
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Local de assinatura
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Rio de Janeiro, Império do Brasil.
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Autoria
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Câmara dos Deputados.
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Signatário(a)(s)
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Membros da Câmara dos Deputados e membros da Regência.
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Criado
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12 de maio de 1840
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Ratificação
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12 de maio de 1840 (184 anos)
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A Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834 foi uma legislação brasileira aprovada durante o Período Regencial, em 12 de maio 1840, que modificou significativamente o Ato Adicional de 1834. O Ato Adicional de 1834 tinha o objetivo de descentralizar o poder no Brasil, concedendo maior autonomia às províncias, o que incluía a capacidade de legislar sobre questões locais e eleger presidentes provinciais através de assembleias legislativas provinciais.
Contudo, essa descentralização provocou tensões e conflitos regionais, contribuindo para um período de instabilidade política. Alguns grupos, especialmente os mais conservadores, viam a descentralização como uma ameaça à unidade nacional e à ordem. Em resposta a essas preocupações, a Lei Interpretativa do Ato Adicional foi promulgada para reverter alguns dos poderes concedidos às províncias.[1][2]
Essencialmente, a Lei Interpretativa reduziu a autonomia das províncias ao restabelecer o poder do governo central sobre questões importantes, como a nomeação dos presidentes provinciais pelo imperador, ao invés de serem eleitos pelas assembleias provinciais. Isso fortaleceu o poder central e reduziu a capacidade de auto-governo das províncias, marcando um passo significativo na centralização política do Brasil durante o Império.[1][2]
A Lei Interpretativa foi um marco na história política do Brasil, refletindo as tensões entre tendências centralizadoras e federalistas no país e desempenhando um papel importante na evolução do federalismo brasileiro.[1][2]
Referências
- ↑ a b c Piazza, Walter Fernando (1984). O poder legislativo catarinense: Das suas raízes aos nossos dias, 1834-1984. Florianópolis: ALESC. 531 páginas
- ↑ a b c «L105». www.planalto.gov.br. Consultado em 3 de abril de 2024
Ligações externas