O arromeno[1][2] ou mácedo-romeno[3] (limba armãneascã; rrãmãneshti) é uma língua latina (românica) do ramo oriental, falada na Península dos Balcãs, mais especificamente em grupos parcialmente isolados no sul da antiga Iugoslávia,[4] no norte da Grécia, em aldeias na Albânia e no sul da Bulgária. É a língua viva mais próxima do romeno, embora tenha recebido maior influência do grego.
História
O arromeno (limba armãneascã; rrãmãneshti), também conhecido como mácedo-romeno, vla(c)h ou vlax, é para alguns[quem?] uma língua em separado, para outros um dos quatro dialectos da língua romena. Junto com o romeno, o istro-romeno e o romeno meglesita formaria o grupo oriental do ramo itálico de línguas indo-europeias. Os falantes da língua são também chamados arromenos.[4]
O texto mais antigo é uma inscrição de 1731. Também do século XVIII, e em alfabeto grego, existem, entre outros uma liturgia, uma coleção de traduções de caráter religioso e alguns glossários bilíngues (aromúnico-grego) ou multilíngues. O principal poeta em arromeno é George Murnu (1868-1957).
O número de falantes é calculado entre 300 mil e 600 mil pessoas.[carece de fontes?]
Escrita
Inicialmente o alfabeto grego foi usado para codificar o arromeno, mas posteriormente estabeleceu-se normativamente o alfabeto latino e, de facto, as manifestações escritas mais recentes (coleções folclóricas, alguns textos originais e traduções) utilizam o alfabeto latino.