Julióbriga foi o mais importante centro urbano do Império Romano na Cantábria, no norte da Espanha. A localidade foi reconhecida como importante por vários autores latinos, incluindo Plínio, o Velho[1].
O local tem sido tradicionalmente identificado como as ruínas na aldeia de Retortillo do município de Campoo de Enmedio.[2]
Sua fundação, durante as Guerras Cantábricas(29–19 a.C.) foi um poderoso símbolo do domínio romano sobre as tribos da Cantábria. A cidade foi batizada em homenagem ao imperador Augusto(r. 27 a.C.–14 d.C.) e seu nome vem do nome da família (gens) Júlia e do elemento toponímico "-briga", de origem celta, cujo significado comum era Ibéria[3].
Devido à sua localização estratégica no vale do Besaya, dali era possível controlar o comércio entre o rio Douro e o golfo da Biscaia. A cidade cresceu lentamente, alcançando seu apogeu entre o final do século I e final do século II d.C., tendo sido completamente abandonada durante o século III.
Referências
↑"Mas entre os sete povos pertencentes a Cantábria, Julióbriga é o único lugar que vale a pena mencionar", Plínio, o Velho, História Natural, III.4.27.
↑Mangas Manjarrés, J. La Hispania Romana. en Manuel Prado, J. (dir.) Historia de España. Esplugues de Llobregat: Ediciones Orbis, S.A.; 1991. Vol. I «Prehistoria a 409», p. 192. ISBN 84-01-61513-5.
Bibliografia
Fernández Vega, Pedro Ángel (1993) Arquitectura y Urbanística en la Ciudad Romana de Julióbriga. Santander: Servicio de Publicaciones de la Universidad de Cantábria. ISBN 9788481020168