João Alexandre Medina Corte-Real (Lisboa, 2 de Julho de 1942 - Évora, 31 de Outubro de 2018), foi um meteorologista e professor universitário português, que se destacou como investigador no campo da climatologia.[1]
Biografia
Nasceu na cidade de Lisboa, em 2 de Julho de 1942.[2]
Concluiu o doutoramento em meteorologia e climatologia.[3]
Carreira profissional
Exerceu como climatologista, tendo sido um importante investigador nesta área, reconhecido a nível internacional,[4] e exercido como vice-presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.[5]
Também foi professor catedrático no departamento de Física da Universidade de Évora, instituição onde se jubilou, tendo-se aposentado em 2008.[3] Ensinou igualmente na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa durante mais de três décadas.[6] Naquele estabelecimento de ensino, participou como especialista em meteorologia nos programas Raiden, de 2010 a 2013, sobre descargas eléctricas atmosféricas em território nacional, e Klimhist, de 2012 a 2015, de investigação história sobre as alterações climáticas históricas.[4] Colaborou igualmente no Centro Internacional de Investigação Climática e Aplicações para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e África.[4]
Falecimento e família
Faleceu em 31 de Outubro de 2018, na sua habitação em Évora, aos 76 anos de idade.[7] O corpo ficou em câmara ardente na Igreja de São Tiago, em Évora, tendo o funeral sido marcado para 2 de Novembro, no Cemitério do Espinheiro, na mesma cidade.[8]
Era irmão do Hugo Medina Corte-Real, presbítero da Arquidiocese de Évora e Pároco de Santana e Oriola.[7]
Homenagens
Por ocasião do seu falecimento, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Universidade de Évora emitiram notas de pesar, onde destacaram a sua carreira como professor e investigador.[3] Em sua homenagem, a Universidade de Évora criou o prémio João Corte-Real, no âmbito do concurso de fotografia Phenomena, sobre o tema das alterações climáticas.[9] Também em sua homenagem, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa emitiu o texto A brilliant teacher, da autoria do professor Carlos da Camara, onde relatou a sua experiência com João Corte-Real naquele estabelecimento de ensino.[10]
Referências