Foi gravado no mês de setembro com a banda The Youngsters, que aparece nas fotos da contracapa e do encarte. O organista Lafayette foi determinante em canções como "Escreva uma Carta meu Amor", "Mexerico da Candinha", "Eu Te Adoro", "Meu Amor" e na faixa principal, que abre o disco e exerceu grande impacto na época.
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Nesta época, o conjunto que acompanhava o Roberto Carlos nas gravações era o The Angels [nome alternativo do The Youngsters, com o qual gravaram anteriormente 3 LPs pela Copacabana], com a seguinte formação: Carlos Becker (guitarra base), Sergio Becker (sax), Carlos Roberto dos Santos Barreto (GB, guitarra solo), Jonas Caetano Damasceno (baixo) e Romir Pereira de Andrade (bateria). Por sugestão de meu irmão Carlos Becker, como tínhamos acesso a discos importados, estávamos começando a ouvir grupos que tinham em sua formação organistas — naquela época não havia teclados, ainda. Tais grupos, The Animals e Dave Clark Five, serviram de inspiração para que o Carlos sugerisse um organista para os discos do Roberto Carlos, e o indicado pela CBS foi o Lafayette.
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— Sérgio Becker
Álbum
O disco levou o nome do programa apresentado pelo cantor na TV Record, sucesso de audiência na década de 1960. A ideia de batizar o LP como Jovem Guarda foi de Othon Russo, diretor da CBS, argumentando que isto reforçaria tanto a venda do disco como a audiência do programa da Record.
O LP tem como principal destaque "Quero que Vá Tudo pro Inferno", um dos maiores sucessos da carreira do cantor capixaba. A canção abriu o disco, que ainda contou com "Lobo Mau", "O Feio", "Mexerico da Candinha", "Pega Ladrão" e "Não é Papo Pra Mim".
A banda The Youngsters aparece na contracapa e participou de todas as faixas, com sua instrumentação e som característicos. Teve participação proeminente na gravação deste disco, o tecladista Lafayette.
Em 2013, o disco entrou para o Hall da Fama do Grammy Latino.[2]
Faixas
N.º
Título
Duração
1.
"Quero que Vá Tudo pro Inferno" (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)