Ao sair, aproveitando os seus estudos de Medicina, abriu una clínica, mas foi acusado de atender os inimigos da Revolução e enviado de novo para laogai, para ser "reeducado". Numa carta autobiográfica dirigida ao Papa João Paulo II em 2003 recordava: "Vivendo com os outros presos pude compreender seus sofrimentos e, quando era possível, anunciava-lhes a Palavra de Deus. Acho que não fui muito maltratado, pois eu era o médico dos encarcerados. Sem aqueles anos de prisão, eu não seria hoje assim forte e com boa saúde. Tudo aquilo que pude fazer foi um dom de Deus."
Libertado aos 70 anos, dedicou-se a reestruturar a diocese de Guangxi, sendo consagrado bispo em 24 de março de 1984, com a aprovação da Santa Sé. Obediente à hierarquia do Vaticano, negou-se a entrar na Igreja Nacional, vigiada pelo estado, pelo que a sua condição de bispo não era reconhecida por este: para evitar problemas aos seus paroquianos, Monsenhor Meng sempre assinou os documentos oficiais da diocese como sacerdote. O arcebispo viveu vendendo fertilizantes e, quando podia, dedicava-se à evangelização e aos cuidados pastorais dos fiéis. Logo que houve uma abertura, graças às primeiras mudanças na política religiosa, lutou para obter do governo a restituição das propriedades da Igreja.
Era chamado "Lao shenfu", Velho Sacerdote. Foi o mais longevo dos sacerdotes chineses e celebrou missa em três paróquias da sua diocese até 2004, quando já contava 100 anos de idade.
O padre Politi recorda; "O prelado chinês sempre viveu com humildade; mesmo sem poder proclamar-se bispo, sempre se moveu com bastante liberdade por todo o Guangxi, que conta com comunidades cristãs pequenas e vivas, num clima distendido. Ali nunca nunca houve um conflito aceso contra a Igreja, como noutros lugares da China". A comunidade católica da Arquidiocese de Nanning conta hoje mais de 90 mil fiéis.
Faleceu no dia 7 de Janeiro de 2007, aos 103 anos de idade, devido a um cancro no fígado.