No período em que Vien esteve em Roma, as escavações em Herculano e Pompéia, causaram uma empolgação no meio artístico, e o interesse dele nas pinturas romanas antigas que foram desenterradas, o ajudou a adquirir certa reputação como pioneiro do estilo neoclassicista.[1]
Durante seu tempo em Roma, se dedicou aos estudos sobre a natureza e ao desenvolvimento de suas técnicas, a partir de obras-primas ao seu redor. Ao retornar a Paris, foi admitido à academia graças a obra Daedalus e Icarus, (encontrada no Museu do Louvre)[3] e foi professor de muitos estudantes, dentre eles, Jacques-Louis David e François-André Vincent, que viriam a se tornar neoclassicistas. Vien foi um dos primeiros pintores desse movimento artístico.[2][4]
Em 1776, no auge de sua reputação, foi nomeado diretor da Academia da França em Roma e, se recusou a levar David com ele, alegando que era muito velho para ensinar um jovem artista. Cinco anos depois, retornou a cidade e suas fortunas haviam sido destruídas devido a Revolução Francesa. Apesar disso, continuou trabalhando e com a idade de oitenta anos (1796) ganhou um prêmio em uma competição pública.[3] Napoleão o recompensou por ter sido o "pai" do neoclassicismo francês, tornando-o senador.[1]
Casou-se com Marie-Thérèse Reboul (1728–1805), que também fazia parte da academia e teve um filho, Joseph-Marie the Younger, que também foi pintor.[3]
↑Société de l’histoire de l’art français (France), CNRS, Bulletin de la Société de l’histoire de l’art français, F. de Nobele, 1972, (ISSN 0301-4126), p. 210.
Atribuições
Este artigo baseia-se na tradução do artigo correspondente da Wikipédia francesa e inglesa. Uma lista de contribuidores pode ser encontrada na seção de Histórico.