Joscelino II de Edessa (morto em Alepo, 1159), foi o quarto e último governante do condado de Edessa, de 1131 a 1149. A partir desta data o condado foi conquistado pelos muçulmanos, Joscelino foi aprisionado e o título de conde de Edessa passou a ser apenas nominal.
Em 1131, o seu pai foi gravemente ferido quando a mina de um seu sapador ruiu, durante o cerco a um pequeno castelo em poder dos turcosdanismêndidas, a nordeste de Alepo. O seu último acto foi, transportado numa liteira, marchar com o seu exército sobre a fortaleza de Kaisun, provocando a retirada do emir Gazi II. Morreria pouco depois na estrada.
Em Janeiro de 1146 Joscelino II urdiu uma conspiração, com alguns seus apoiantes arménios ainda em Edessa, para massacrar a guarnição turca da capital. Avisado disto pelos seus espiões, o atabegue foi forçado a partir, mas executou os partidários do conde cristão e instalou trezentas famílias de judeus seus apoiantes na cidade.
Joscelino ainda tentou retomar Edessa alguns meses depois, quando Zengui foi assassinado a 14 de Setembro, mas em Novembro foi derrotado pelo filho deste, Noradine, escapando por pouco. Também os arménios foram massacrados e os sírios expulsos, apesar da sua francofobia. Entretanto chegaram mais cristãos ao Levante na Segunda Cruzada, proclamada justamente em resposta à queda de Edessa. Mas a 4 de Maio de 1150 o conde foi capturado na conquista de Turbessel por Noradine, morrendo na prisão da cidadela de Alepo em 1159.
Em 1150 a sua esposa Beatriz vendeu o que restava do condado ao imperador bizantino Manuel I Comneno. Depois mudou-se com o tesouro da venda para o Reino Latino de Jerusalém, juntamente com a sua família, que compreendia três filhos: