José Gabriel Lemos Brito[nota 1], mais conhecido como Lemos Brito (Salvador, 1886 — 1963), foi um "penitenciarista, político, jornalista, burocrata, dramaturgo, biógrafo, poeta, criminólogo, literato, além de tantas outras funções que eram características dos bacharéis formados no contexto da segunda metade do século XIX e início do século XX no Brasil".[1]
Em sua homenagem foi nomeada a Penitenciária Lemos Brito, principal presídio da Bahia, em Salvador, originalmente chamada "Penitenciária José Gabriel Lemos Brito", sendo renomeada em 1939.[2]
Estudos e publicações
Notabilizou-se por sua obra sobre o sistema prisional brasileiro que conheceu ao percorrer o país durante seis meses em 1923, no governo de Arthur Bernardes, contando com o apoio do então ministro da justiça João Luiz Alves.[1]
Brito então conheceu as principais principais prisões da maioria das capitais, elaborando então um relatório de três volumes no qual, em mais de mil páginas com fotografias para ilustrar, descreve a situação carcerária brasileira de então, apresentando seus principais problemas.[1]
Junto a Aloysio de Carvalho, é considerado um precursor no Brasil dos estudos do direito na literatura.[3]
Bibliografia do autor
Principais obras de Lemos Brito:
- Guerra do Paraguay: narrativa histórica dos prisioneiros do Vapor Marquez de Olinda. Litho-Typ. e Encadernação Reis & C., 1907
- O Crime e Os Criminosos na Literatura Brasileira, 1946
- Pontos de partida para a história econômica do Brasil, Período Colonial, Coleção Brasiliana, vol. 155.
- A gloriosa Sotaina do Primeiro Imperio: (frei Caneca)
Notas e referências
Notas
- ↑ A grafia original era "Britto". Algumas fontes grafam, ainda, "de Brito" ou ainda "de Lemos Brito".
Referências