Foi parte do Corpo de Engenheiros do Exército e arquiteto da Casa Real e depois Imperial.[1] Em 1823, sucedeu Grandjean de Montigny como arquiteto do Senado da Câmara, cargo em que é mencionado novamente em 1838. Também substituiu Pedro Alexandre Cavroé como arquiteto das Obras Nacionais, em 1830 e 1831.[1]
Realizou sua obra até a década de 1850 no Rio de Janeiro. Sabe-se que em 1857 já havia falecido.[1]
Em 1830 e 1831 trabalhou na remodelação do salão de sessões do Senado da Câmara, que se localizava na antiga Casa do Conde de Arcos, na Praça da Aclamação.[1] Muitos dos seus trabalhos arquitetônicos foram realizados em parceria com seu compatriota Joaquim Cândido Guilhobel e o brasileiro José Maria Jacinto Rebelo.[2][1] Um desses trabalhos foi o Hospital de Alienados d. Pedro II (1842-1852, atual Palácio Universitário da UFRJ), cujo projeto geral é de autoria de Domingos Monteiro.[1]
Outra obra arquitetônica importante de Domingos Monteiro foi o projeto de expansão da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, em que esteve envolvido entre 1842 e 1852. Nessa obra, Guilhobel projetou a capela (1852) e Rebelo remodelou o pórtico neoclássico (1865).[1]
↑ abIntrodução in Guia da Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro. Organizador: Jorge Czajkowski. Editora Casa da Palavra. 2000. ISBN 85-87220-25-X
Bibliografia
Guia da Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro. Editora Casa da Palavra. 2000.