Foi um entalhador de prestígio e fama na época em que viveu.[2][3]
Vida
Português de Lisboa, Coelho de Noronha teve passagem pelo Brasil, especialmente em Minas Gerais, onde faleceu de forma violenta, embora por circunstância desconhecida.[1] Morou na Fazenda da Boa Vista, na Vila de São José del Rei, atual cidade de Tiradentes.[1]
Obras cuja comprovação é assegurada pela existência de recibos pelo pagamento das obras, conforme pesquisa de Aziz Pedrosa:[1]
Barão de Cocais
Matriz de São João Batista – risco de arquitetura ou planta (1762), alterado por Aleijadinho (em 1763)[1]
Caeté
Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso – talha do retábulo-mor (1758)[1]
Mariana
Catedral da Sé – retábulos de Nossa Senhora da Conceição (1747), de São Miguel e Almas e de Santo Antônio e Nossa Senhora do Rosário (1748) – segundo documentação foi levantada por Ivo Porto de Menezes; e talha do retábulo de Nossa Senhora da Conceição (1751)[1]
Capela do Palácio do Bispado – talha de pequeno oratório (1749)[1]
Matriz de Nossa Senhora do Pilar – louvação (trabalho como avaliador, em 1753) da obra do retábulo-mor de autoria de Francisco Xavier de Brito (pesquisa documental de Rodrigo Almeida Bastos) e ajustes na capela-mor (1754)[1]
Para o tenente João de Siqueira – talha do oratório (1754) a partir da documentação levantada por Ivo Porto de Menezes[1]
Santa Bárbara
Matriz de Santo Antônio – Coelho de Noronha trabalhou em retábulo entre 1747 e 1750. Acredita-se que a peça esteja atualmente na Capela do Santíssimo Sacramento dessa igreja, conforme documentação levantada por Ivo Porto de Menezes.[1]
Referências
↑ abcdefghijklmPedrosa, Aziz (16 de janeiro de 2011). O mestre do mestre. Jornal Estado de Minas, Caderno Gerais - Patrimônio, reportagem de Gustavo Werneck
↑Santos Filho, Olinto Rodrigues. Características específicas e escultores identificados. In: COELHO, Beatriz. Devoção e arte: imaginária religiosa em Minas Gerais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005, p.132