Jorge era membro da família Sursúbulo e irmão da segunda esposa de nome incerto do czarSimeão I(r. 893–927) e evidentemente um confidente íntimo do monarca. Pouco antes de sua morte em 27 de maio de 927, Simeão nomeou-o regente (epítropo) de seus filhos, eles próprios seus sobrinhos. Com a morte de Simeão, os povos que circundavam a Bulgária prepararam-se para invadir o país e também se temia que o Império Bizantino fosse retaliar. Jorge e Pedro I(r. 927–969), o sucessor, realizaram grande campanha na Macedônia, que foi saqueada.[1]
Ao tomar ciência de que o imperadorRomano I Lecapeno(r. 920–944) planejava um contra-ataque, eles enviaram secretamente o monge Calóciris para Constantinopla para propor um tratado de paz e uma aliança de casamento. Romano concordou e enviou o monge Teodósio Abuces e o clérigo Constantino, o Ródio para Mesembria, onde novas negociações ocorreram. Os emissários retornaram a Constantinopla com um búlgaro chamado Estêvão e foram seguidos por Jorge. No outono de 927, a paz foi concluída e Pedro casou-se com Irene (Maria), filha do coimperador Cristóvão Lecapeno. O casamento foi celebrado fora das portas da capital.[1]
Ao que parece Jorge teve papel decisivo nesses eventos, atuando como um dos principais conselheiros de Pedro. Steven Runciman sugeriu que Jorge renunciou sua posição depois disso, mas é igualmente possível que houve algum tipo de anúncio ao inexperiente Pedro.[1]
Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate et al. (2013). «#22137 Georgios Sursubules». Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstelltA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)