Antônio Jorge Pereira Lapas (Osasco, 26 de março de 1961) é um engenheiro e político brasileiro, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi prefeito da cidade de Osasco entre 2013 e 2016.
Candidato a um cargo eletivo pela primeira vez nas eleições de 2012, Lapas foi eleito no primeiro turno, com 60,03%1 dos votos válidos, após a cassação da chapa encabeçadas por Celso Giglio, que liderava as pesquisas de intenção de votos.[1]
Primeiro prefeito nascido na cidade após sua emancipação política[2], é casado com a também osasquense Sandra Regina Missiano Lapas. Seu pai, Antônio Pereira Lapas 1934, é um dos emancipadores da cidade.[3]
Como engenheiro civil, é servidor público de carreira na prefeitura de São Paulo desde 1991, onde atuou em diferentes setores e regiões. Antes disso, trabalhou também na prefeitura de Osasco na década de 1980. A partir de 2005 foi secretário de obras e transportes e secretário de governo na prefeitura de Osasco, antes de concorrer pela primeira vez a um cargo eletivo e ser eleito prefeito em 2012.[4]
Em 2014 o prefeito Jorge Lapas rompeu o contrato de prestação de serviços do Banco Santander pelo fato de a instituição financeira não prestar um atendimento adequado aos munícipes da cidade[5],no mesmo ano o prefeito enviou oficios para o Governador do Estado e para presidente da SABESP cobrando explicações sobre o problema de abastecimento de água em diferentes bairros da cidade.[6]
Em 2015 foi eleito presidente Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (CIOESTE)[7]. Também em 2015 por determinação do prefeito Jorge Lapas, a Prefeitura passou a captar água dos lagos do município para fazer a limpeza urbana.[8]
As contas da prefeitura de Osasco relativas a 2013 não foram aprovadas numa preliminar do Tribunal de Contas do Estado.
Tal parecer continua preliminar e ainda não teve sua votação final realizada pelo Tribunal de Contas do Estado, desta forma, Jorge Lapas fica habilitado para concorrer a prefeitura de Osasco no ano de 2016 enquanto não sair o parecer final das contas.[9]
Em 28 de março de 2016, deixou o PT para se filiar ao PDT[10].
Em 2016 tentou a reeleição, porém alcançou apenas 138.625 votos em segundo turno, que corresponde a 38,19%, sendo derrotado pelo atual prefeito Rogério Lins[11].
Referências