Jorge Caldeira (São Paulo, 20 de dezembro de 1955) é um escritor, doutor em Ciência Política, mestre em sociologia, bacharel em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH - USP) e historiador brasileiro.[1]
Biografia
Sócio-fundador e Diretor da editora Mameluco,[2] é igualmente um profissional da área jornalística e editorial.
Foi publisher da revista Bravo!, consultor do Projeto Brasil 500 Anos, da TV Globo, editor-executivo da revista Exame, editor do Caderno Ilustrada e da Revista da Folha, do jornal Folha de S.Paulo, editor de economia da revista IstoÉ e editor da Revista do Cebrap.[3]
Ocupa a cadeira nº 18 da Academia Paulista de Letras.[4] Em 2022 foi eleito para a cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a escritora Lygia Fagundes Telles.[5]
Caldeira e a Mameluco foram responsáveis pela digitalização da obra completa de José Bonifácio, disponível no portal Obra Bonifácio.[6]
É autor do livro Mauá: um empresário do Império, sobre o Barão de Mauá, publicado pela Companhia das Letras.[7]
Obra
- Noel Rosa, de Costas para o Mar (Brasiliense, 1982)
- Mauá, Empresário do Império (Companhia das Letras, 1995)
- Viagem pela História do Brasil (Companhia das Letras, 1997)
- A nação mercantilista: ensaios sobre o Brasil (Editora 34, 1999);[8]
- Diogo Antonio Feijó (Organização - Editora 34, Coleção Formadores do Brasil, 1999)
- Ronaldo: glória e drama no futebol globalizado (Editora 34, 2002)
- José Bonifácio de Andrada e Silva (Organização - Editora 34, Coleção Formadores do Brasil, 2002);[9]
- O banqueiro do sertão - Vol.1: Mulheres no caminho da Prata; Vol.2: Padre Guilher (Mameluco, 2006);[10]
- A construção do samba (Editora Mameluco, 2007)
- Ideias e consequências (diversos autores - Editora Sulina, 2007)
- Brasil - a história contada por quem viu (Mameluco, 2008);[11]
- História do Brasil com empreendedores (Editora Mameluco, 2009)
- Júlio Mesquita e Seu Tempo (Mameluco, 2015)
- Nem Céu Nem Inferno (Três Estrelas, 2015)
- 101 Brasileiros que fizeram História (Estação Brasil, 2016);[12]
- História da Riqueza no Brasil (Estação Brasil, 2017);[13]
- Brasil, Paraíso Restaurável (Sextante, 2020)[14]
Referências
- ↑ «Canal Livre homenageia os 135 anos da Proclamação da República». www.band.uol.com.br. 17 de novembro de 2024. Consultado em 20 de novembro de 2024
- ↑ Editora Mameluco
- ↑ Uol, Portal Imprensa[ligação inativa]
- ↑ Academia Paulista de Letras[ligação inativa]
- ↑ https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/07/07/escritor-jorge-caldeira-e-eleito-para-a-cadeira-16-na-academia-brasileira-de-letras.ghtml
- ↑ Obra Bonifácio
- ↑ Companhia das Letras
- ↑ Caldeira, Jorge (1999). A nação mercantilista: ensaio sobre o Brasil. [S.l.]: Editora 34. ISBN 9788573261387
- ↑ Bonifácio, José; Caldeira, Jorge (2002). José Bonifácio de Andrada e Silva. [S.l.]: Editora 34. ISBN 9788573262582
- ↑ Caldeira, Jorge (1 de janeiro de 2006). O banqueiro do sertão: Padre Guilherme Pompeu de Almeida. [S.l.]: Mameluco. ISBN 9788560432028
- ↑ Caldeira, Jorge (2008). Brasil: a história contada por quem viu. [S.l.]: Mameluco
- ↑ Caldeira, Jorge (1 de julho de 2016). 101 brasileiros que fizeram história. [S.l.]: Sextante. ISBN 9788556080110
- ↑ Caldeira, Jorge (18 de outubro de 2017). História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos. [S.l.]: Sextante. ISBN 9788556080264
- ↑ Caldeira, Jorge (9 de setembro de 2020). “Brasil: paraíso restaurável”. [S.l.]: Sextante. ISBN 9786557330029
Ligações externas
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