Ele alcançou destaque nacional em 2009 por seu trabalho como prefeito de Suracarta. Um membro do Partido Democrático de Luta da Indonésia (PDI-P), ele foi eleito governador de Jacarta, derrotando o incumbente Fauzi Bowo,[3] assumindo o cargo em outubro de 2012. Widodo é creditado por "revigorar" a política local, introduzindo visitas "blusukan" divulgadas (verificações pontuais não anunciadas)[4] e melhorou a burocracia da cidade, reduzindo a corrupção no processo. Ele também introduziu programas com anos de atraso para melhorar a qualidade de vida, incluindo saúde universal, dragagem do principal rio da cidade para reduzir inundações e inauguração da construção do sistema de metrô da cidade.[5] Em 2014, o PDI-P nomeou Widodo, que já era visto como uma estrela em ascensão na política indonésia, como seu candidato para a eleição presidencial daquele ano.[6] Eleito por ampla maioria no voto popular, ele foi apontado como presidente-eleito em 22 de julho de 2014, mesmo sob protestos do seu oponente, Prabowo Subianto, que contestou o resultado e desistiu da corrida antes que a contagem fosse concluída.[7][8]
Como presidente, Widodo concentrou-se principalmente em infraestrutura, introduzindo ou reiniciando programas há muito atrasados para melhorar a conectividade no arquipélago indonésio.[9] A economia do país continuou crescendo no seu governo, ainda que em menor nível quando comparado as décadas anteriores.[10] Também afirmou tomar medidas para enfrentar o aquecimento global e reduzir drasticamente a desflorestação da nação.[11] Na política externa, seu governo enfatizou "proteger a soberania da Indonésia",[12] que incluia o afundamento de embarcações estrangeiras envolvidas com pesca ilegal[13] e a priorização e agendamento de pena de morte para traficantes de drogas. Este último ocorreu apesar das intensas representações e protestos diplomáticos de potências estrangeiras, incluindo Austrália e França.[14][15] Foi reeleito em 2019 para um segundo mandato de cinco anos, novamente derrotando Prabowo Subianto.[16]