John Franklin Alexander Strong (15 de Outubro de 1856 – 27 de Julho de 1929) foi um jornalista nascido no Canadá que foi o segundo governador do Território do Alasca de 1913 até 1918.
Primeiros anos
John Franklin Alexander Strong nasceu em Salmon Creek, New Brunswick, Canadá, filho de Adam Robert e Janet (Nicholl) Strong no dia 15 de Outubro de 1856. Formou-se na New Brunswick Normal School em 1874. Após a formatura, passou os quatorze anos seguintes trabalhando como dono de uma loja e professor por toda a província. No dia 31 de Dezembro de 1879 casou-se com Elizabeth A. Aitkens de Fredericton, New Brunswick. O casamento gerou três filhos: Jane, Elizabeth e Robert. Cometeu bigamia[1] em 1896 quando casou-se com Anna Hall de Tacoma, Washington.[2]
Strong juntou-se a Corrida do Ouro de Klondike em 1897. Durante suas viagens, trabalhou em jornais em Dawson City, Skagway, e Nome. Em 1905, fundou o The Nome Nugget. Strong foi embora do Alasca em 1906 para trabalhar como Editor de artigos em Tonopah, Nevada e Greenwater, Califórnia. Voltou ao Alasca no ano seguinte, publicando o Herald em Katalla. Em 1910, fundou o Nugget em Iditarod antes de se tornar editor do Alaska Daily Empire em Juneau em 1912.[2]
Governo
O Presidente Woodrow Wilson nomeou Strong para ser governador do Território do Alasca no dia 17 de Abril de 1913.[3] A nomeação estava de acordo com um programa democrata de 1912 que exigia que os governadores territoriais fossem residentes da área. O novo governador foi empossado no dia 21 de Maio de 1913.[2]
Logo depois de se tornar governador, Strong enfrentou uma crise financeira. As fábricas de conservas de salmão do território, alegando que o imposto recentemente decretado sobre o salmão enlatado era ilegal e recusaram-se a pagar. O imposto era uma importante fonte de receita para o território e a falta de fundos, portanto, criava uma limitação severa à capacidade de Strong de implementar projetos de desenvolvimento. Este problema continuou até depois que o governador deixou o cargo.[2]
A legislação significativa assinada pelo Governador Strong incluiu a concessão da cidadania estadunidense a membros da população indígena que desistiram da vida tribal, implementação de compensação trabalhista e a primeira pensão de aposentação dos Estados Unidos, autorização de uma universidade territorial e a criação de um Conselho de Educação. Além disso, em 1917, os eleitores do território aprovaram um referendo sobre a lei seca. Outras mudanças que afetaram o território foram a autorização para a construção do Alaska Railroad em Outubro de 1914, o afrouxamento dos controles federais sobre a construção de estradas e mineração de carvão e a criação do Parque Nacional Mount McKinley em 1917.[2]
O Presidente Wilson recusou-se a renomear Strong para um segundo mandato como governador e seu último dia no cargo foi em Abril de 1918. De acordo com o Senador dos Estados Unidos, e especialista em história do Alasca, Ernest Gruening, isso ocorreu porque o presidente recebeu informações que indicam que o canadense Strong nunca havia sido naturalizado como Cidadão dos Estados Unidos.[2]
Últimos anos
Depois de deixar o cargo, Strong foi morar em Seattle, Washington, durante o inverno em Los Angeles. Em 1922 começou uma viagem pelo mundo. Depois de passar um ano na Índia, retornou aos Estados Unidos em 1924.[2] Strong morreu no dia 27 de Julho de 1929 em Seattle de um ataque cardíaco.[4]