João Pires de Brito era filho de Francisco Pires de Brito e Maria Furtado, e teve parte saliente no combate aos índios no Norte do Brasil, sobretudo Piauí, Ceará e Maranhão, como cabo do Terço de Matias Cardoso de Almeida.
Aquartelou-se para a espera de um ano a dois dias de viagem de Jequitaí, na Fazenda do Viana; seria talvez o atual arraial da Estrema (ou «porteira»), acima da barra do rio Guaicuí, no delta do rio Paraopeba com o rio das Velhas?
Marcharam juntos depois os soldados todos até o lugar de Morrinhos, onde novamente acampou, fundando o arraial; e de lá decidiram fundar outro arraial na Barra do rio Jaguaribe.
Esta Barra do Jaguaribe foi o sítio destinado para acampamento desde o princípio da guerra que duraria mais de sete anos, onde se matou e destruiu a maior parte do inimigo. Em 10 de fevereiro de 1696 saiu do Ceará Grande o sargento-mor Domingos Ferreira Chaves, mais tarde presbítero de São Pedro e missionário dos índios Tapuias e Anacás na capela de Nossa Senhora da Conceição, que em 1701 estava morando na vila de São José de Ribamar, Capitania do Ceará Grande), com o capitão-mor Pedro Llelis, a levantar presídio, que era a palavra usada para a aldeia de índios, na dita ribeira do Jaguaribe onde puseram tapuias das nações Pajocus, Janduí e Javós.