Possuía direitos hereditários sobre o gavar de Gardamana, era o príncipe herdeiro e asparapete das ascares de Utique e Artsaque. O gavar de Cambisena, na margem esquerda do rio Cura, também estava sob seu domínio. No início de seu governo, travou uma luta vigorosa contra o domínio persa. Mais tarde, conduziu uma política flexível e manteve o território longe de conquistas. Ao mesmo tempo, manteve uma relação estreita com a Armênia. A fim de preservar a independência da região, ele fortaleceu a posição da Igreja Apostólica Armênia e protegeu-a das invasões do calcedonianismo e do Islão.[4]
A cultura floresceu em Artsaque e Utique durante seu reinado. Moisés de Dascurã escreveu sua obra histórica por sua ordem. Foi assassinado numa conspiração no jardim do seu castelo em Partava, provavelmente pelas mãos dos arranxaíquidas que sofriam com os mirrânidas.[5]
Por ocasião de sua morte, Davtak Kertolg escreveu o epitáfio "Lamentação pela morte de Javanxir, o grande príncipe" (ed.: 1986 ), que é uma das obras-primas da poesia lírica armênia medieval.[6]
↑ abHoyland, Robert Gerard (2020). From Albania to Arrān: the east Caucasus between the ancient and Islamic worlds (ca. 330 BCE-1000 CE). Col: Gorgias studies in classical and late antiquity. Piscataway (N. J.): Gorgias Press
↑Moisés de Calancatua, História do País de Aguanque, Erevã, 1983.
↑B. Ulubayan, Episódios da história armênia do Oriente (séculos V-VII), Yerevan, 1981.