Júlia Rezende (Rio de Janeiro, 1986) é uma cineasta brasileira.[1][2]
É filha do também diretor de cinema Sérgio Rezende e da produtora Mariza Leão. Formou-se em História pela PUC-Rio e estudou roteiro na Escola de Cinema Darcy Ribeiro.
Biografia
Começou a carreira como assistente de direção em programas de TV e filmes como Zuzu Angel (2006), de Sérgio Rezende, e Desenrola (2010), de Rosane Svartman. Seu curta-metragem Nesta Data Querida foi eleito o melhor da categoria pelo júri popular do Festival Paulínia de Cinema de 2009.[3]
Seu primeiro longa como diretora, Meu Passado Me Condena, foi a terceira melhor bilheteria de filmes brasileiros em 2013, com 3,2 milhões de espectadores nas salas de cinema. Em 2015 lançou Ponte Aérea,[4] romance com Caio Blat e Letícia Colin. Meu Passado Me Condena 2 chegou aos cinemas em julho de 2015 e repetiu o sucesso do primeiro filme. No ano seguinte lançou Um Namorado para Minha Mulher, com Ingrid Guimarães, Domingos Montagner e Caco Ciocler, adaptação do filme argentino de mesmo nome. Em 2017 lançou Como É Cruel Viver Assim, adaptado da peça homônima de Fernando Ceylão, com Marcelo Valle, Fabiula Nascimento, Silvio Guindane e Debora Lamm no elenco. Foi uma das diretoras nas duas temporadas da série Coisa Mais Linda, para a Netflix. Dirigiu o filme De Pernas pro Ar 3, sequência da franquia de sucesso protagonizada por Ingrid Guimarães.[5]
Em 2021, lançou o filme Depois a Louca Sou Eu, baseado no livro de Tati Bernardi. No ano seguinte dirigiu a série Todo Dia a Mesma Noite para a Netflix, que conta a trágica história do incêndio da Boate Kiss. Baseada no livro de Daniela Arbex, a série narra a luta dos familiares de vítimas e sobreviventes por justiça. Em 2023 levou aos cinemas A Porta ao Lado, filme protagonizado por Letícia Colin e Bárbara Paz.
Em 2024, lançou a minissérie "Senna", criada por Vicente Amorim, na Netflix. A série tem direção de Amorim e Júlia Rezende. [6]
Filmografia
Curtas
TV
Referências
Ligações externas
Júlia Rezende. no IMDb.