Como membro proeminente do partido político de direita espanhol VOX, Espinosa atuou como o porta-voz do Grupo Parlamentar do VOX no Congresso. No partido desempenhou a função de Secretário Nacional para as Relações Internacionais, sendo responsável pela gestão das relações do partido com outras forças políticas e governos estrangeiros, mantendo vínculos com organizações e instituições internacionais.
Biografia
Origens, treinamento e primeiros anos
Nasceu em Madrid a 3 de janeiro de 1971,[1] é filho do empresário Carlos Espinosa de los Monteros e Bernaldo de Quirós, 4º Marquês de Valtierra, e de María Eugenia de Simón y Vallarino.[2] Descendente de Carlos Espinosa de los Monteros e Sagaseta de Ilurdoz, militar e diplomata espanhol, em cujo favor o Marquês de Valtierra foi criado pelo rei Afonso XIII em 1907.
Estudou economia e administração de Empresas no ICADE e obteve um MBA em finanças nos Estados Unidos.[3] Em 2001 contraiu casamento com Rocío Monasterio, arquiteta, com quem teve quatro filhos.[4] O casal às vezes trabalhou junto no setor de construção, comprando espaços não utilizados para convertê-los em casas de luxo projetadas por Monasterio. Espinosa também atuou em empresas de consultoria, gestão e investimentos.[5]
Colaborou como comentador em programas de televisão como El Gato al Agua (IntereconomíaTV) ou Espejo Público (Antena 3).[5]
Dirigente do Vox
Vinculado ao partido político Vox desde a sua fundação em 2013, ocupou o cargo de secretário-geral da Comissão Organizadora Provisória antes da realização do primeiro congresso do partido. Em seguida, passou a ocupar a Secretária-geral do partido até outubro de 2016, quando assumiu a vice-secretária de Relações Internacionais. Foi o número 2 na lista eleitoral do partido para as eleições para o Parlamento Europeu de 2014, chefiadas por Alejo Vidal-Quadras, mas não obteve representação.[6]
Também foi apresentado como candidato pela Vox a senador por Madrid nas eleições de 2015 e 2016 para o Senado, obtendo, respetivamente, 27.222 e 20.373 votos.
Em março de 2019, foi confirmado como terceiro na lista da Vox para as eleições legislativas de Madrid em 28 de abril, chefiada pelo Santiago Abascal,[7] no qual foi eleito deputado. Desde 21 de maio de 2019, tornou-se o porta-voz do Grupo Parlamentar do Vox.
Posições políticas
Espinosa já criticou a Lei de Violência de Gênero em diferentes ocasiões. Também expressou o seu apoio à proibição de partidos que se opõem à unidade da Espanha e que não renunciam ao marxismo. Manifestou-se a favor da unidade de Espanha e da monarquia,[8] e tem admitido já ter sido votante do Partido Popular, formação que atualmente critica.[9]