Filho de David Pinto, nasceu em Amesterdão, numa família antiga e rica, oriunda de Portugal ou Espanha.
Isaac Pinto foi accionista da companhia privada que geria o comércio com as colónias ultramarinas holandesas nas Américas e África Ocidental - a W.I.C. (Companhia Holandesa das Índias Ocidentais). Isaac foi conselheiro do Príncipe Guilherme IV da Holanda, que governou no período 1747-1751, convencendo o Príncipe a comparticipar-se na W.I.C.
"Tratado da circulação e do crédito", de 1771 - Sua obra mais conhecida, versando o endividamento público e suas consequências para a Economia Nacional.
"Ensaio sobre o luxo", publicado em 1762 em Amsterdão
"Apologia para a Nação Judia, ou Reflexões críticas". Publicado em 1762. Isaac enviou uma cópia a Voltaire, que agradeceu.
"Argumentos contra os Materialistas", publicado em Haia em 1774.
Escreveu também sobre o desenvolvimento da quantidade de moeda, o nível dos juros, a formação de capital.
Karl Marx citou-o no "Capital", criticando-o, comparando o seu estilo com o de Pindar, poeta lírico da antiguidade grega, tudo porque Marx reprovava a visão de Isaac de Pinto, apologista do capitalismo e do liberalismo económico.