Iruan Ergui Wu (em chinês tradicional 吳憶樺, Wu Yi-hwa, nascido em 1995), é um menino brasileiro-taiwanês cuja batalha por sua custódia causou um escândalo internacional
[1] similar ao de Elián González, de Cuba.
Seus pais jamais foram oficialmente casados. Sua mãe, brasileira, faleceu[1] de leucemia de 1998. Enquanto Iruan visitava com o pai, o capitão de barco de pesca Teng Shu Wu,[2] sua família paterna, em Taiwan, em 2001, este também morre,[1] vítima de um acidente de barco. Desde então, o menino permaneceu em Taiwan junto de sua família paterna, que não possuía sua custódia.[1]
Em 2003, sua avó brasileira tentou resgatá-lo, e a corte taiwanesa decidiu que Iruan deveria ir com ela. Entretanto, sua família paterna se recusou a devolvê-lo.
Após o ultimato em 9 de fevereiro de 2004, tentou levar a criança consigo para o Brasil, mas o ultimato foi ignorado. Antes do ultimato, sua família brasileira já estava em Taiwan, e sua tia brasileira, Patrícia Ergui Tavares,[1] encontrou-se com a tia taiwanesa de Iruan, Lee Shu-Hua, a qual parecia ter crescido o afeto pelo menino. Eles concordaram em devolver a criança; mas sua família Taiwanesa pediu para ensiná-lo sobre sua língua e cultura à distância.
Em 13 de fevereiro, ele retornou ao Brasil, onde ele encontrou boas-vindas no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, após um voo de 35 horas.
Referências