Seu símbolo é o símbolo taphos, um monograma das letras gregastau (Τ) e phi (Φ), para a palavra taphos (τάφος, que significa "sepulcro, sepultura").[1][2] Pode ser visto na maioria dos edifícios ortodoxos gregos em Jerusalém.
Um sepulcro é uma câmara mortuária e, neste caso, o Santo Sepulcro refere-se à câmara mortuária de Jesus, que se acredita ser seu túmulo dentro da Igreja do Santo Sepulcro.
Eles também são chamados de Irmandade Hagiotafita (membros: os Hagiotafitas ou Agiotafitas), do gregohagios ("santo") e taphos ("sepulcro").[7][8]
História
Acredita-se que a história da Irmandade remonta a 313 (correspondente ao Édito de Milão de Constantino, o Grande, e à legalização do cristianismo no Império Romano). Antigos manuscritos confirmam a existência de uma Irmandade antes da chegada da Imperatriz Helena à Cidade Santa em 326. A Irmandade recebeu o apoio do Imperador e estendeu suas atividades além das fronteiras de Jerusalém, aos principais locais sagrados da Palestina.[9][10]
Em 638, a Irmandade foi reconhecida pelo califa ortodoxoOmar(r. 634–644) e posteriormente por seus sucessores. Nos séculos seguintes, todos os conquistadores da Palestina, de uma forma ou de outra, reconheceram os direitos dos monges ortodoxos da Irmandade de cuidar dos lugares sagrados para os cristãos. Por muitos séculos, a Irmandade esteve em competição com os pré-calcedônios e os católicos romanos, que tentaram de várias maneiras adquirir direitos para o cuidado dos Lugares Santos. Sem o apoio de um Estado correligionário na Terra Santa, a Irmandade do Santo Sepulcro travou uma luta sem fim para provar e fazer valer seus direitos à Terra Santa.[9][10]
Organização
A Lei Jordaniana nº 227, de 16 de janeiro de 1958, regulamenta o governo da Irmandade.[carece de fontes?]
↑Ḳroyanḳer, Daṿid (1994). Jerusalem architecture. Mekhon Yerushalayim le-ḥeḳer Yiśraʼel. New York: Vendome Press in association with the Jerusalem Institute for Israel Studies. OCLC30474768