Logo após o contragolpe, no entanto, o Comitê de União e Progresso organizou o Exército de Ação (em turco: Hareket Ordusu) e recuperou o controle dos reacionários.
Eventos
O contragolpe, instigado em grande parte por alguns contingentes do Exército,[1] sob os auspícios de um certo extremista islâmico cipriota [2]Dervish Vahdeti, reinou supremo em Constantinopla por alguns dias.
Por outro lado, alguns escritores turcos acusaram os britânicos, liderados por Sir Gerald Fitzmaurice (1865-1939), como a mão invisível por trás dessa revolta religiosa reacionária. O governo britânico já tinha apoiado ações contra os constitucionalistas em uma tentativa de silenciar o efeito do reforço de simpatizantes alemães no Império Otomano desde a década de 1880. [3] Ainda de acordo com essas fontes, este contragolpe foi efetuado contra a facção de Selanik do Comitê para a União e o Progresso, que derrotou a facção simpatizante dos britânicos de Bitola.
Dervish Vahdeti e partidários foram derrotados pelo Hareket Ordusu ("Exército de Ação"), constituído em urgência com tropas estacionadas nos Bálcãs e que rapidamente partiram de Salônica, comandadas por Mahmud Shevket Paxá. Entre os oficiais que entraram na capital estava Mustafa Kemal.[4]
Poucas semanas após o restabelecimento da ordem, o próprio sultão Abdulamide II foi deposto e enviado para o exílio em Salônica, e substituído por seu irmão Maomé V Raxade.