Embora ele fosse ainda uma criança, Nicetas já ganhou um comando nominal de alguns novos corpos da guarda imperial, os Hicanátos. Ele foi castrado à força (tornado-o, assim, incapaz de se tornar imperador, pois o cargo não poderia ser ocupado por um eunuco) e tonsurado após a deposição de seu pai em 813 Ele fundou três mosteiros na Ilhas dos Príncipes, um lugar frequentemente escolhido para exilar membros tonsurados da casa real.
Um crítico feroz do CésarBardas, Inácio perdeu apoio após o imperador Miguel III, o Ébrio e Bardas terem removido Teodora da corte em 857 Ele foi forçado a renunciar e foi substituído pelo leigo Fócio. Quando este, por sua vez, reverteu algumas das políticas de seu predecessor, os aliados de Inácio apelaram para o Papa Nicolau I, que primeiro tentou não se intrometer na controvérsia, mas ele acabou por condenar Fócio no Quarto Concílio de Constantinopla. As causas imediatas deste conflito eram a questão da precedência do papa em relação ao patriarca, a inclusão da cláusula Filioque no credo e a jurisdição sobre a recém-convertida Bulgária.
Em 867, Basílio I, o Macedônio tomou o trono à força e, buscando apoio de Nicolau I e de Luís II, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, baniu Fócio e restaurou Inácio ao trono patriarcal. Reinstalado na função, Inácio se recusou a ceder ao papado e atraiu a Bulgária de volta para a órbita da Igreja Bizantina em 870 Como tanto Inácio quanto Fócio perseguiam a mesma política, este último foi reconvocado e apontado como tutor dos filhos do imperador. Quando Inácio morreu, em 877, Fócio foi reconduzido ao cargo pelo imperador e reconfirmado no Quarto Concílio de Constantinopla Grego. Ele contribuiu para canonização de Inácio.
Inácio I de Constantinopla (deposto e reconduzido) (847 - 858 / 867 - 877)