A Igreja Presbiteriana Independente do México (IPIM) - em espanhol Iglesia Presbiteriana Independiente de México - é uma denominação reformada presbiteriana no México. Foi formada em 1984, por igrejas dissidentes da Igreja Presbiteriana Reformada do México.[2][3][1][4]
História
As igrejas presbiterianas são oriundas da Reforma Protestante do século XVI. São as igrejas cristãs protestantes que aderem à teologia reformada e cuja governo eclesiástico se caracteriza pelo governo de assembleia de presbíteros. O governo presbiteriano é comum nas igrejas protestantes que foram modeladas segundo a Reforma protestante suíça, notavelmente na Suíça, Escócia, Países Baixos, França e porções da Prússia, da Irlanda e, mais tarde, nos Estados Unidos.[5]
Em 1947, um conflito devido a questões doutrinárias, administrativas e de personalidade, gerou divisão na Igreja Nacional Presbiteriana do México (INPM). Consequentemente, alguns presbitérios se separaram da INPM e constituíram a Igreja Presbiteriana Independente do México (IPIM) no mesmo ano.[4][6]
A denominação cresceu e se espalhou pelo país. Em 1962, a denominação passou a se relacionar com a Igreja Cristã Reformada da América do Norte (ICRAN), que passou a enviar missionários para o país.[4]
Em 1984, todavia, a IPIM se dividiu, visto que alguns pastores e membros desejam cortar relações com a ICRAN. Consequentemente, a denominação mudou de nome para Igreja Presbiteriana Reformada do México (IPRM), que manteve relacionamento continuado com a ICRAN.[1]
Um grupo de igrejas se opôs a esse relacionamento e se separou da IPRM e fundou uma nova denominação com o mesmo nome que a IPRM usava anteriormente, Igreja Presbiteriana Independente do México (IPIM).
Em 2004, a IPIM (fundada em 1984) tinha 2.500, em 35 igrejas.[1]
Doutrina
A denominação subscreve a Confissão de Fé de Westminster, o Catecismo Maior de Westminster e o Breve Catecismo de Westminster e as Três Formas da Unidade (Confissão Belga, Catecismo de Heidelberg e Cânones de Dort). Além disso, a denominação se opõe a ordenação de mulheres.[1]
Referências