O Hotel da Baleeira é uma unidade hoteleira na localidade de Sagres, no concelho de Vila do Bispo, na região do Algarve, em Portugal.
Descrição e história
O hotel está situado na baía de Sagres, no interior do Parque Natural da Costa Vicentina.[1] Nas imediações encontram-se vários importantes monumentos históricos, como a Fortaleza de Sagres.[1] Classificado como de quatro estrelas, possui 111 quartos, e várias facilidades para os hóspedes, como restaurante, bar e piscinas.[1] Conta igualmente com salas para reuniões e eventos, com uma capacidade de 120 pessoas.[1]
O edifício original era considerado como um exemplo das unidades hoteleiras construídas na décadas de 1960 e 1970, que se destacaram pelo seu esforço a nível arquitectónico e urbanístico, em contraste com as grandes estruturas de betão que criaram problemas paisagísticos e ambientais nos locais onde se situavam.[2] Assim, estes pequenos complexos hoteleiros procuraram utilizar uma escala apurada, uma certa imaginação nas volumetrias, e esforçaram-se por integrar as estruturas no ambiente local, embora utilizando linhas mais arrojadas, sem elementos que eram considerados típicos ou tradicionais da região.[2] No interior do edifício destacava-se um painel em cerâmica executado pelo artista alemão Hein Semke, já desaparecido.[3]
O hotel foi construído em 1962, tendo o arquitecto sido Jorge Ferreira Chaves.[4] O dono da obra foi Álvaro Calhau Rolim, e os trabalhos foram executados pela firma Satrel, Empresa Industrial de Construção Civil.[4] Também em 1962, foi elaborado o painel de cerâmica de Hein Semke.[5] Em 1967 o complexo foi alvo de obras de expansão, que incluíram a instalação de uma piscina, também da autoria de Jorge Ferreira Chaves.[4] Em 2000, foram feitas obras de renovação no hotel.[4]
Em meados de 2007 foram terminadas as obras de remodelação da unidade hoteleira, que demoraram cerca de oito meses e custaram quinze milhões de Euros.[6] Os trabalhos foram feitos pelos novos proprietários, o grupo nacional Memmo Unforgettable Hotels, em conjunto com a empresa F. Turismo.[6] Esta intervenção incluiu igualmente a expansão do completo hoteleiro, que foi promovido à classificação de quatro estrelas.[6] Segundo a viúva de Hein Semke, Teresa Balté, o painel que o artista concebeu para o hotel foi destruído quando foram feitas obras de remodelação.[3]
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas