Hipervitaminose D é caracterizada pelo excesso de vitamina D (a partir de 100 ng/ml)[1], geralmente por ingestão de suplementos vitamínicos. Causa níveis tão elevados de cálcio no sangue que os ossos e tecidos moles (como coração e rins) podem ser seriamente danificados, sofrendo calcificação.[2]
Como a dose tóxica de vitamina D é estimada em 100.000 UI ao dia por pelo menos um mês (sendo que a receita de suplementos não costuma passar de 4.000), a hipervitaminose D é raramente assumida como causa de quadros de hipercalcemia.[3]
Geralmente, a retirada do suplemento de vitamina e evitar alimentos ricos em vitamina D são medidas suficientes para resolver o problema em algumas semanas. Os alimentos que devem ser evitados incluem:[6][7]
↑Marins, Tatiana Aporta; Galvão, Tatiana de Fátima Gonçalves; Korkes, Fernando; Malerbi, Domingos Augusto Cherino; Ganc, Arnaldo José; Korn, Davi; Wagner, Jairo; Guerra, João Carlos de Campos; Borges Filho, Wladimir Mendes (junho de 2014). «Intoxicação por vitamina D: relato de caso». Einstein (São Paulo) (2): 242–244. ISSN1679-4508. doi:10.1590/S1679-45082014RC2860. Consultado em 17 de fevereiro de 2021
↑Tuohimaa P (March 2009). "Vitamin D and aging". The Journal of Steroid Biochemistry and Molecular Biology 114 (1-2): 78–84. doi:10.1016/j.jsbmb.2008.12.020. PMID 19444937.