Deputado durante as cinco primeiras legislaturas do parlamento iraniano (Majlis), tendo sido presidente da Comissão de Defesa e da Comissão de Relações Exteriores e presidente do Majlis, na quarta e quinta legislaturas.[6]
No governo do ex-presidente Mohammad Khatami (que o apoiou nas eleições), Hassan Rohani foi o negociador-chefe do programa nuclear do Irão com a União Europeia. Atualmente presidia o importante Centro de Pesquisa Estratégica nacional, que assessora o líder supremo, Ali Khamenei.[7][8]
Em 1999, diante dos protestos de estudantes contra o fechamento de um jornal reformista, Rouhani adotou uma posição inflexível, declarando que aqueles que tinham sido presos por sabotagem e destruição de patrimônio público deveriam receber a pena de morte, caso fossem condenados. Em 2009, no entanto, apoiou os manifestantes que protestaram contra o resultado da eleição presidencial que deu vitória a Mahmoud Ahmadinejad, e criticou o governo pela repressão aos protestos. Rouhani também já teceu críticas diretas a Ahmadinejad, dizendo que suas "observações sem estudo, sem cálculo e irresponsáveis" já custaram muito ao país.[3]
Em 2013, oficializou sua candidatura à presidência do país. Apontado como "moderado", enfrentou vários adversários conservadores na eleição.[1][9] Hassan Rohani anunciou uma carta de direitos civis para o país e prometeu uma política externa menos agressiva do que a que foi feita por Mahmoud Ahmadinejad.[1]
Em 15 de junho de 2013, foi eleito sétimo presidente do Irão, já no primeiro turno da votação, com mais de 50% dos votos.[10][11]
Em 3 de agosto, Rohani foi oficialmente empossado para o cargo de presidente.[12]