A implantação da República Portuguesa obrigou-o a afastar-se da actividade política, dedicando-se então exclusivamente à administração dos seus bens e a diversas obras de beneficência. Não tendo filhos, distinguiu-se como protector das instituições de caridade da ilha de São Miguel, ficando conhecido como um dos maiores beneméritos micaelenses. Entre as suas acções de filantropia estava o auxílio a estudantes pobres e o patrocínio às actividades da Sociedade Afonso Chaves, instituída em memória de Afonso Chaves, cientista de quem fora condiscípulo.
Em reconhecimento dos seus méritos como filantropo, recebeu a 19 de Novembro de 1941 o grau de Comendador da Ordem de Benemerência.[1]
↑Guilherme Fisher Berquó Poças Falcão, O padroado do Convento de Santo André de Ponta Delgada. [Ponta Delgada] : Typ. Commercial de Ruy Moraes, 1908.
"Necrológio" na revista Açoreana (1942). Ponta Delgada, Edição da Sociedade Afonso Chaves, III (I): 74.
José Guilherme Reis Leite (1995), Política e Administração nos Açores (1890-1910): O primeiro movimento autonomista. Ponta Delgada, Jornal da Cultura, pp. 329–330, anexo: pp 29–30 e 60.