Guerra Jinshin
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Disputas sobre a sucessão Imperial depois da morte do Imperador Tenji
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Data
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672
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Local
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Japão
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Desfecho
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Suicídio do Imperador Kōbun e entronamento do Príncipe Oama como Imperador Tenmu
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Beligerantes
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Partidários do Imperador Kobun |
Partidários do Príncipe Oama |
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A Guerra Jinshin (壬申の乱, Jinshin no ran) foi uma guerra de sucessão que ocorreu no Japão em 672 depois da morte do Imperador Tenji[1]. O imperador havia designado inicialmente seu irmão, o Príncipe Oama, como sucessor, mas, com o nascimento de seu filho, o Príncipe Otomo, em 648 o imperador mudou de ideia e designou o filho como sucessor, transferindo o Príncipe Oama do palácio para as montanhas para convertê-lo em monge.
Desenvolvimento da guerra
Com a morte do Imperador Tenji em 10 de janeiro de 672, o Príncipe Otomo com 24 anos assumiu o trono como Imperador Kobun[2]. O Príncipe Oama, que se encontrava na província de Yamato, aproveitou a oportunidade e encabeçou um exército para reivindicar o trono.
A nobreza ficou dividida entre ambos os lados, o que desencadeou uma guerra civil. O exército do Príncipe Oama se dirigiu ao leste até Ōmi-kyō (atual Ōtsu), capital do Japão na época, atravessando as províncias de Yamato, Iga e Mino.
Ao nordeste de Mino, as forças oponentes se chocaram, ocasionando uma batalha que resultou na derrota do exército do Imperador Kobun, levando-o a se suicidar em 24 de agosto de 672, ao fim de um reinado efêmero de oito meses.
Posteriormente seu tio, o Príncipe Oama, tomou o trono, tornando-se o Imperador Tenmu [3] e governando até sua morte em 686. Curiosamente, o Imperador Kobun não foi considerado Imperador do Japão até 1870, quando o Imperador Meiji o reconheceu como tal na lista de imperadores.
Referencias
- (em japonês) Enciclopédia do Japão Kodansha, Kodansha Ltd.
- (em francês) Louis Frédéric, Le Japón, dictionnaire et civilisation, 1996 ISBN 2-221-06764-9