Os protestos de 20 de setembro foram provavelmente as maiores greves climáticas da história mundial, porque os organizadores relataram que mais de 4 milhões de pessoas participaram das greves em todo o mundo,[7] incluindo 1,4 milhão de participantes na Alemanha. Estima-se que 300 000 manifestantes participaram de greves na Austrália, outras 300 000 pessoas se juntaram a protestos no Reino Unido e manifestantes em Nova Iorque — onde Greta Thunberg fez um discurso — totalizaram aproximadamente 250 000. Mais de 2 000 cientistas em 40 países se comprometeram a apoiar as greves.
Uma segunda onda de protestos ocorreu em 27 de setembro, com mais de 2 400 protestos planejados. Foram relatados números de 1 milhão de manifestantes na Itália e 170 000 pessoas na Nova Zelândia. No Canadá, onde Greta Thunberg deve falar, o conselho escolar de Montreal cancelou as aulas para seus 114 000 alunos.
Contexto
A greve foi a terceira greve global da greve escolar pelo movimento climático. A primeira greve em março de 2019 teve 1,6 milhão de participantes de mais de 125 países.[2][8] A segunda, que ocorreu em maio de 2019, foi marcado para coincidir com a eleição do Parlamento Europeu de 2019, consistindo em mais de 1 600 eventos em 125 países.[8][9][10][11] As terceiras greves ocorreram entre 20 e 27 de setembro. Elas ocorreram durante as cimeiras das Nações Unidas, na Cimeira do Clima para a Juventude (21 de setembro) e na Cimeira de Ação Climática (23 de setembro).[1] 27 de setembro também foi o aniversário da publicação de Silent Spring, um livro de 1962 que foi fundamental para iniciar o movimento ambientalista.[1]
Centenas de estudantes na capital portuguesa de Lisboa protestaram a uma demanda do governo por medidas ambientais, incluindo o fechamento de usinas de carvão e gás no país, além de várias outras questões sobre o meio ambiente em Portugal.[13]
Alguns meios de comunicação previram que as greves fossem o maior protesto climático da história mundial,[2][14] sendo que, posteriormente, os organizadores relataram que mais de 4 milhões de pessoas participaram das greves em todo o mundo, confirmando assim as expectativas.[7]
27 de setembro
Em 27 de setembro, mais de 2 400 protestos foram planejados e realizados ao redor do mundo.[15][16] Os principais protestos ocorreram na Itália, onde houve mais de 1 milhão de manifestantes nas ruas,[17] e na Nova Zelândia, onde houve mais de 170 000 protestantes.[18] No Canadá, onde Greta Thunberg deve falar nos próximos dias, o conselho escolar de Montreal cancelou as aulas para seus 114 000 alunos.[19][20]
Reações
O líder espiritual, Dalai-lama, publicou uma mensagem na sua conta oficial do Twitter apoiando as manifestações. "Esta é provavelmente a geração mais jovem que tem sérias preocupações com a crise climática e seus efeitos no meio ambiente. Eles estão sendo muito realistas sobre o futuro. Eles veem que precisamos ouvir os cientistas. Nós devemos encorajá-los.", afirmou o líder.[12]
O atoraustralianoChris Hemsworth publicou um vídeo em sua conta no Instagram em que aparece em meio à manifestação. "A crise climática está sobre nós. As crianças entendem a ciência básica de que, se continuarmos a poluir o planeta, as mudanças climáticas piorarão e elas não terão futuro", escreveu o ator.[12]