Depois da morte do usurpador Marco, Graciano foi aclamado imperador na Britânia no início de 407.[2] Sua história, relatada por Orósio, conta que ele era um britânico e membro da aristocracia urbana local.[3] Seu mandato coincidiu com uma gigantesca invasão bárbara que afligiu a Gália, que possivelmente contou com a conivência de Estilicão,[4] o mestre dos soldados (magister militum) de Honório, que estava preocupado com os usurpadores na Britânia.[5] No último dia de dezembro de 406, um exército de vândalos, alanos e suevoscruzaram o Reno.[4] Em 407, os invasores já haviam se espalhado pelo norte da Gália em direção de Boulogne, e Zósimo escreveu que as tropas na Britânia temiam uma invasão pelo Canal da Mancha.[6]
O exército, por sua vez, queria atravessar o canal para enfrentar os bárbaros no continente, mas Graciano ordenou que continuassem aguardando. Contrariadas, as tropas o mataram depois de apenas quatro meses[7] e elegeram Constantino III como novo líder.[2]