A Glasgow Society of Lady Artists (em português: Sociedade das Mulheres Artistas de Glasgow) foi fundada em 1882 por oito alunas da Escola de Arte de Glasgow com o objetivo de proporcionar o devido reconhecimento às mulheres no campo da arte. A Sociedade foi descrita por Jude Burkhauser como sendo "o primeiro clube residencial na Escócia dirigido por e para mulheres".[1] No início, elas se reuniam na Rua Wellington, n. 136, Glasgow.[2]
Não se sabe exatamente quem foram os membros fundadores do clube, mas acredita-se que, entre elas, estavam: a primeira presidente, Georgina Mossman Greenlees, Sra. Joseph Agnew, Elizabeth Patrick, Margaret M. Campbell, Henrietta Robertson, a tesoureira Frieda Rohl, Jane Nisbet, Helen Salmon, Jane Cowan Wyper, Margaret Macdonald (não Margaret Macdonald Mackintosh), Isabella Ure e Sra. Provan. Todas elas eram membros da Escola de Arte de Glasgow, além de artistas, professoras e trabalhadoras artísticas de sucesso.[3][2] Seu primeiro encontro, em 1882, foi realizado no estúdio de Robert Greenlees, pai de Georgina Greenlees, quem ajudou o grupo a escrever um livro de normas.[1] O objetivo da Sociedade era "O estudo da Arte, a ser promovido por meio de aulas de vida e encontros mensais durante os quais os sócios serão obrigados a exibir esboços, e por uma exposição anual de obras dos sócios".[4]
Em 1895, o grupo havia acumulado fundos suficientes para permitir a compra de uma casa no n. 5 da Blythswood Square. Em 1897, George Henry Walton e Fred Rowntree, em parceria, projetaram e construíram uma galeria para a 14ª Exposição Anual do Clube. Em 1898, um incêndio no edifício do clube destruiu os registros mais antigos da Sociedade.[3]
Outro incêndio desastroso em 27 de maio de 1901 destruiu a galeria e as imagens de uma exposição especial de verão, montada em conjunto com a Exposição Internacional no Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove. A galeria foi reconstruída com um projeto de George Henry Walton, e a primeira exposição foi realizada em 25 de outubro de 1902.
Em 1907, um Comitê de Decoração encomendou a Charles Rennie Mackintosh a execução de alguns trabalhos internos e da impressionante porta neo-clássica com frontão preto. O clube prosperou pelos 64 anos seguintes, até 1971, quando foi vendido ao Scottish Arts Council.
Alguns membros estavam determinados a reviver a Sociedade, o que eventualmente aconteceu em 1975, quando ela foi renomeada como The Glasgow Society of Women Artists, com uma Exposição do Centenário sendo realizada na Galeria Collins em 1982.[5][6][7]