Designado pelo Tribunal de Justiça como síndico da falência do Banca Privata Italiana, um dos bancos italianos controlados pelo banqueiro siciliano Michele Sindona, que foi forçado a pedir falência, encontrou evidências de manipulações criminosas.[1] Ele forneceu ao Departamento de Justiça dos EUA provas para condenar Sindona por seu papel no colapso do Franklin National Bank.[2]
Em 11 de julho de 1979, poucas horas depois de conversar com autoridades norte-americanas, ele foi morto a tiros por três assassinos profissionais da Máfia encomendado por Michele Sindona.[3][4]
Sindona temia que Ambrosoli iria expor suas manipulações no caso Banca Privata Italiana. Pouco antes de ser morto; o assassino da Cosa Nostra Americana, William Arico, um ladrão de banco condenado, invocou o nome de Giulio Andreotti - um influente político democrata cristão próximo a Sindona - em um telefonema gravado por Ambrosoli.[5] Arico morreu ao tentar escapar de uma prisão federal em Nova York em 1984.[6]
Em 1986, Sindona foi condenado à prisão perpétua por ter ordenado o assassinato. Faleceu na prisão de aparente suicídio.[2][6][7]
(em italiano) Stajano, Corrado (1995). Un eroe borghese. Il caso dell'avvocato Ambrosoli assassinato dalla mafia politica, Turin: Einaudi, ISBN 978-88-06-17763-8.
Sterling, Claire (1990). Octopus. How the long reach of the Sicilian Mafia controls the global narcotics trade, New York: Simon & Schuster, ISBN 0-671-73402-4