O Governo Tarso Genro, também chamado de Gestão Tarso Genro no governo do Rio Grande do Sul tendo ínicio em 1º de janeiro de 2011 e acabando em 1º de janeiro de 2015. O ex-ministro Tarso Genro foi eleito 37.º Governador do Rio Grande do Sul com 54,35% no primeiro turno das eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2010, derrotando a incumbente governadora Yeda Crusius. Sua eleição marcou o retorno do Partido dos Trabalhadores ao executivo estadual gaúcho.
Antecedentes
Governo Yeda Crusius
Nas eleições estaduais em 2006, Yeda Crusius do Partido da Social Democracia Brasileira foi eleita governadora do Rio Grande do Sul, derrotando o ex-governador petista Olívio Dutra. A tucana foi eleita na promessa de "choque de gestão" com cortes agressivos no déficit estadual, que já durava 30 anos, por meio de redução de despesas e reestruturação da máquina pública.[1] O mandato dela foi marcado por controvérsias, como a proposta de aumento no ICMS (algo que havia criticado na campanha e foi rejeitado pela Assembleia Estadual), algo que levou a saída prematura do Democratas e de três secretários de estado do governo, embora ela conseguiu transformar o déficit profundo num superávit no seu segundo ano de governo, as acusações de corrupção e os constantes ataques de partidos de oposição como o PT fez a Yeda se tornar muito impopular entre a população.[2][3]
Eleições Estaduais
Nas Eleições estaduais em 2010, Tarso Genro foi escolhido como o candidato petista pela coligação "É pra frente que se anda" recebendo o apoio do Partido Socialista Brasileiro, Partido da República e o Partido Comunista do Brasil, a Yeda também buscou reeleição pela coligação Confirma Rio Grande. No primeiro turno, Tarso foi eleito com mais da metade dos votos, se tornando o 37º Governador do Rio Grande do Sul, com a Yeda ficando em terceiro lugar, atrás de José Fogaça do PMDB.[4]
Secretariado
Na posse, o gabinete de Tarso Genro foi composto dos seguinte secretários:
PT (12) / Independente (8) / PTB (3) / PDT (3) / PSB (2) / PCdoB (2)
Referências