Nascido em Nova Iorque, no bairro do Bronx, em 1940, George tinha pai cubano de origem galega, George M. Romero, e mãe lituana, Ann Dvorski.[1][2][3] Morando no Bronx, George costumava ir até Manhattan para alugar filme e assistir em casa, o que o influenciaria mais tarde na carreira.[4]
Carreira
George se formou na Carnegie Mellon University em Pittsburgh no estado da Pensilvânia. Após se formar, em 1960,[5] começou a trabalhar com curtas e comerciais para a televisão. Com nove amigos, George fundou a Image Ten Productions, no final dos anos 1960 e produziu o clássico Night of the Living Dead, em (1968). Dirigido por Romero e co-roteirizado por John A. Russo, o filme se tornaria um clássico cult e definiria o moderno cinema de horror.[6]
No começo da carreira dirigiu curtas e comerciais. No final dos anos 60 ele a alguns amigos fundaram a produtora "Image Ten Productions" e, após levantar pequena verba de cerca de 100 mil dólares, produziram o aclamado "A Noite dos Mortos-Vivos" (1968). Em 1978, ele retornaria ao gênero dos zumbis com Dawn of the Dead. Com um orçamento magro de 500 mil dólares, o filme faturou 55 milhões mundo a fora, ganhando também o status de filme cult pela Entertainment Weekly, em 2003.
Romero adaptou seu roteiro original e produziu o remake de Night of the Living Dead, dirigido por Tom Savini para a Columbia/TriStar, em 1990. Savini foi também o responsável pela maquiagem e efeitos especiais de muitos filmes de Romero, como Dawn of the Dead, Day of the Dead, Creepshow, and Monkey Shines.[4]
Alguns críticos fizeram comentários sobre várias nuances sociais presentes no trabalho de Romero. Night of the Living Dead, por exemplo, é uma reação aos turbulentos anos 1960. Dawn of the Dead seria uma crítica ao consumismo. Day of the Dead foi um estudo sobre o conflito entre ciência e militarismo, enquanto Land of the Dead foi um exame sobre o conflito de classes.[4]
Romero apostou em remakes da sua obra, e assim estreou em 2005 o filme Land of the Dead. Alguns anos antes, o nome de Romero tinha sido considerado para realizar a adaptação do jogo de vídeo Resident Evil, mas acabou por ser retirado do projeto sendo substituído por Paul W. S. Anderson.
Continuando a retomada iniciada em 2005, Romero rodou o filme Diary of the Dead, lançado em 2007. O filme foi produzido com um orçamento menor que o Land of the Dead. Existiam boatos de que ele realizaria uma continuação direta para Diary of the Dead.[7] Essa continuação se tornou o filme Survival of the Dead, lançado em 2009.[8]
Morte
Na manhã do dia 16 de julho de 2017, Romero, de 77 anos, morreu em seu sono depois de uma "batalha breve mas agressiva contra o seu câncer de pulmão", de acordo com uma declaração de seu parceiro produtor de longa data, Peter Grunwald. Romero morreu enquanto ouvia a partitura de um de seus filmes favoritos, The Quiet Man, com sua esposa, Suzanne Desrocher Romero, e sua filha, Tina Romero, ao seu lado.[9]
↑Pennsylvania Center for the Book. «George Romero». Pabook.libraries.psu.edu. Consultado em 23 de janeiro de 2016. Arquivado do original em 2 de novembro de 2007
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↑Romero, George A. (6 de maio de 2010), Survival of the Dead, Blank of the Dead Productions, Devonshire Productions, New Romero, consultado em 6 de dezembro de 2021