Gaspar Duarte Veloso[nota 1] (Curitiba, 10 de agosto de 1903 - Curitiba, 13 de agosto de 1976) foi um advogado, jornalista e político brasileiro.[1]
Biografia
Filho de Antônio Duarte Velloso e Ernesta Dalledone Velloso, Gaspar estudou na Escola Americana, Colégio Santa Júlia e no Ginásio Paranaense. Em 1929 formou-se em direito na Faculdade de Direito de Curitiba (que na década de 1950 foi federalizada, tornando-se a UFPR) além de estudar também na Escola Superior de Guerra.[2] Foi casado em primeiras núpcias com Dulce Gonçalves e em segundas núpcias com Leila Pernetta.[2]
De 1933 a 1938, exerceu o cargo de diretor-geral de Educação do Paraná durante o governo de Manuel Ribas (1932-1945).[2] Já no período do Estado Novo (1937-1945) dirigiu o Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DIP) do Paraná. Em 1947, tornou-se secretário de Educação de seu estado, sendo neste mesmo ano eleito vereador na capital paranaense pelo Partido Social Democrático (PSD), cuja liderança exerceu na Câmara Municipal até 1949.[2]
Suplente do senador Alô Guimarães, assumiu o mandato em 14 de junho de 1956 mantendo-se no cargo até 31 de janeiro de 1963.[3][4][5] Nessa legislatura integrou as comissões de Constituição e Justiça, de Relações Exteriores e Especial de Estudos da Política de Produção e Exportação, atuando ainda como vice-presidente da Comissão de Redação e presidente das comissões de Economia, de Finanças e Mista do Problema do Inquilinato.[2] Em 1959 foi escolhido vice-líder da maioria no Senado, formada pelo PSD, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), o Partido Social Progressista (PSP) e o Partido Republicano (PR), tornando-se em 1961 vice-líder do PSD naquela casa, que abandonou em definitivo ao concluir seu mandato, em janeiro de 1963.[2]
Gaspar Velloso também foi promotor público em Castro, Imbituva e Tomazina, além de professor de sociologia e filosofia, entre outras ocupações públicas.[2] Foi ainda redator do jornal Gazeta do Povo e dirigiu o jornal O Dia.[2] Em 1956 foi o embaixador especial ao representar o Brasil nas solenidades de posse do presidente Hernán Siles Zuazo, da Bolívia e foi membro do Centro Paranaense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.[2]
Obras publicadas
- Ação rescisória (1932)[2]
Notas
Referências