García de Loaysa y Girón foi um prelado castelhano, Arcebispo de Toledo de 1598 a 1599.
Biografia
Filho de Pedro Girón de Loaysa, que foi corregedor de Vizcaya e conselheiro de Carlos I, e de Mencía de Carvajal; era sobrinho de García de Loaysa e de Jerónimo de Loayza, arcebispos de Sevilha e Lima respectivamente, e de Juan Suárez de Carvajal, bispo de Lugo.[2] Sua irmã María Girón casou com Juan Hurtado de Salcedo, avós do 1.º Marquês de Sofragas, Fernando Girón de Salcedo.
Estudou na Universidade de Salamanca e no Colegio Mayor de San Ildefonso da Universidade de Alcalá.
Foi arquidiácono da Catedral de Sevilha, cânone da de Toledo (1564) e arquidiácono de Guadalajara (1566). Em 1585 Felipe II nomeou-o Esmoler Real, capelão-mór e preceptor de seu filho, o príncipe Felipe.
Ocupou o cargo de Governador eclesiástico da arquidiocese de Toledo durante a ausência do arcebispo Alberto de Áustria, e ficou como seu sucessor quando ele renunciou à sé (1598), mas morreu no ano seguinte antes de tomar posse.[2]
Desde 1598 foi também membro do Conselho de Estado.[3]
Obra
Em 1569 fundou o Colegio Menor de San Clemente Mártir em Alcalá de Henares.
Deixou escrita uma obra de temática histórico-eclesiástica: Collectio Conciliorum Hispaniae, uma recompilação de todos os concílios celebrados na Espanha, impressa em Madrid em 1593.[4][5]
Defendeu que era uma superstição a vinda do Apóstolo Santiago à Espanha, sua predicação e seu sepultamento em Compostela.[6]
Referências
Ligações externas