A Fundação Stickel[1][2]é uma organização sem fins lucrativos, brasileira, de origem familiar, que atua com a missão de promover a inclusão social de pessoas e comunidades por meio das artes visuais. Foi instituída em São Paulo, em 31 de dezembro de 1954, pelo casal Martha Diederichsen Stickel e Erico João Siriuba Stickel[3] e em 2004 foi reestruturada sob o comando do filho do casal, Fernando Diederichsen Stickel. [4] Atualmente, oferece cursos e oficinas de arte gratuitos, destinados à população de baixa renda da cidade de São Paulo. [5][6]
A Fundação Stickel é associada ao GIFE (Grupo de Institutos Fundações e Empresas) [7][8] desde 2014, e atualmente suas atividades acontecem em parceria com alguns equipamentos públicos da capital, como a Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha e o CEU Paz (Centro Educacional Unificado).
História
Grêmio Bernardo Diederichsen
Em 1946, o casal Ernesto Diederichsen e Maria Elisa (Lili) Arens Diederichsen deu início a um trabalho de assistência social em Campos do Jordão, que acarretou a criação do Grêmio Bernardo Diederichsen [9]. A instituição se propunha a atender famílias de baixa renda, que se instalavam em favelas e moradias precárias, para acompanhar o tratamento contra tuberculose de seus parentes internados.
Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel
Após o falecimento de Ernesto, em 1949, sua filha Martha Diederichsen Stickel e seu marido Erico João Siriuba Stickel [10][11] assumiram as obras assistenciais, e a instituição se transformou, em 1954, na Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel.[12][13][14] Em imóvel próprio situado no bairro de Abernéssia, Campos de Jordão, a Fundação se organizou para suprir as carências mais imediatas da população desprotegida, prestando um serviço assistencial gratuito, com consultório médico e dentário, raios-X e ambulância. A instituição manteve suas atividades até a década de 70.
Fundação Stickel
Após um período de inatividade, a instituição iniciou sua reestruturação em 2004, em São Paulo, sob o comando de um dos filhos dos instituidores, Fernando Stickel [4], arquiteto formado pela FAU-USP, artista plástico e fotógrafo. A missão da Fundação, desde então, passou a ser a de agregar sua atuação na arte brasileira e contemporânea ao trabalho em comunidades com altos índices de vulnerabilidade social.
Até o ano de 2010, a Fundação atuou paralelamente com projetos de desenvolvimento e geração de renda destinados a mulheres da Brasilândia em situação de vulnerabilidade social, como o Brasilianas e o Mulheres de Talento, sendo este resultante na criação da padaria Doces Talentos [15][16]. Atualmente, promove atividades culturais diversas, como exposições, cursos e oficinas de arte, e edição e distribuição gratuita de livros.
Institucional
No ano de 2011, com o apoio do IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social [17], a Fundação redefiniu sua missão, tendo como objetivo “promover a inclusão social, cultural e econômica de pessoas e comunidades por meio das artes visuais”, e incluiu em sua apresentação institucional a frase "Arte Transforma".
Missão
Transformar jovens e adultos da cidade de São Paulo por meio das artes visuais, despertando novos potenciais.
Visão
Fazer das artes visuais um instrumento de inclusão sociocultural na sociedade brasileira.
Valores
Desenvolvimento Humano; Inclusão Social; Respeito aos seres humanos e seus processos de desenvolvimento; Importância civilizatória da estética e da arte; Transparência; Ética e Cidadania; Sustentabilidade; Excelência organizacional