Preservar e disponibilizar os arquivos[1] e acervos de Ruth e Fernando Henrique Cardoso e produzir e disseminar conhecimento sobre os desafios do desenvolvimento e da democracia no Brasil, em sua relação com o mundo.[2]
A Fundação Fernando Henrique Cardoso, anteriormente chamada de Instituto Fernando Henrique Cardoso, é uma fundaçãobrasileira com objetivo histórico de preservar documentação relativa ao Governo Fernando Henrique Cardoso. Foi inaugurada em 2004. Nos últimos anos, tem aparecido sistematicamente na lista dos mais destacados Think Tanks do Brasil, da América do Sul e do mundo, segundo o ranking do programa de avaliação de Think Tanks da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.[3]
A instituição já publicou mais de 30 livros e de 50 documentos,[5] entre artigos acadêmicos e estudos.
Organização
As atividades da Fundação FHC contam com a participação de alunos de ensino médio, de graduação e pós-graduação; de professores e pesquisadores; de intelectuais e formadores de opinião; empresários, membros de governos, políticos e líderes da sociedade civil.
Administrativamente, a Fundação FHC compreende:
um conselho curador, que determina suas linhas de atuação
um conselho fiscal, que supervisiona a gestão dos recursos econômicos
uma diretoria, responsável por supervisionar suas atividades diárias
uma equipe executiva.
O custeio de suas atividades e das despesas correntes da Fundação se dá por meio dos rendimentos financeiros do fundo de dotação ou de doações e patrocínios feitos por instituições privadas e, no caso da documentação dos arquivos de Ruth e Fernando Henrique Cardoso, de captação de recursos federais através da Lei Rouanet[carece de fontes?].
Histórico
A organização foi lançada em novembro de 2002, ao fim do governo presidencial de Fernando Henrique, em jantar no Palácio da Alvorada.[6][7] Na ocasião, foram arrecadados com empresários um total de 7 milhões de reais.[6] Oficialmente, o Instituto Fernando Henrique Cardoso foi fundado em 2004.
Inicialmente, constituiu-se como sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos. Em 2010, tornou-se uma Fundação. Com isso, passou à supervisão da Curadoria de Fundações do Ministério Público. Desde sua inauguração, a Fundação FHC já realizou mais de 200 seminários. As gravações da maioria deles encontram-se disponíveis no site da instituição.
Em 2007, a Fundação FHC inaugurou o programa Diálogos com um Presidente,[8] no qual alunos do segundo e do terceiro anos do ensino médio de escolas públicas e privadas – selecionadas de acordo com sua classificação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – visitam as instalações da Fundação e participam de uma conversa com Fernando Henrique Cardoso. No mesmo ano, foi lançado o projeto Plataforma Democrática,[9] cujo objetivo é fortalecer uma cultura democrática na América Latina e a capacidade de compreensão dos fenômenos políticos atuais no subcontinente.
No biênio 2008-2009, destacaram-se a ampliação do projeto Plataforma Democrática e o lançamento do programa História Oral,[10] que visa a registrar, em depoimentos, a experiência de pessoas que desempenharam funções importantes nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso ou estiveram associadas à sua trajetória intelectual.
Em 2010, a instituição inaugurou a exposição Um plano real: a história da estabilização do Brasil a qual – tendo como fio condutor os sucessivos planos contra a inflação até a criação do real, reconstitui a história econômica e política recente do país, desde o movimento das Diretas Já até o final do último mandato de Fernando Henrique Cardoso.